plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
GRANDE PROCURA

Vacinação de profissionais teve filas e entrou pela noite 

Profissionais de saúde que ainda não haviam sido vacinados e que possuem registro em conselhos também foram contemplados. Chamamento de outras classes em cima da hora provocou corrida aos postos da capital

Imagem ilustrativa da notícia Vacinação de profissionais teve filas e entrou pela noite  camera Anúncio de vacinação de biólogos e educaodores físicos na UFPA provocou filas quilométricas que continuavam durante a noite | Celso Rodrigues

A ação de vacinação contra covid-19 promovida pela prefeitura de Belém, no campus Guamá da Universidade Federal do Pará, entrou pela noite ontem (16). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), a extensão de horário se deu porque as doses da vacina Pfizer disponíveis estavam no último dia de validade e não poderiam mais sobrar. Como uma das formas de garantir que todos os imunizantes fossem aplicados, a prefeitura abriu a vacinação para profissionais de Educação Física e Biologia. O anúncio foi feito à tarde, por volta de 14h30, nas redes sociais, e logo gerou uma corrida em direção a UFPA.

Houve aglomerações e o tempo de espera na fila chegou a quase 4 horas. Mesmo com a chuva forte que caiu durante a noite, as pessoas não arredaram os pés. A demanda foi tamanha, que a equipe de profissionais de saúde precisou pedir reforço de doses de vacinas AstraZeneca para garantir que todos ali saíssem imunizados.

Por volta das 19h, a fila do lado de fora do prédio, onde ocorria a vacinação, estava quilométrica. Dentro, dois halls estavam lotados com pessoas sentadas e em pé. Muitas chegaram ali pouco depois das 15h. Foi assim com a professora de Biologia Laura Miglio, 39 anos, que mora no bairro de Batista Campos e, assim, viu a liberação da vacinação para biólogos, se deslocou rapidamente para o ponto de vacinação. “Estou feliz”, descreveu. “Em casa eu tenho um irmão que faz parte do grupo de risco para a covid-19 e a minha também é. Ela (a mãe) já está imunizada, mas ainda estamos mantendo todos os cuidados”, disse. O pai dela faleceu ano passado e a família está apreensiva com o risco da covid-19 levar mais alguém deles.

Emocionado por ter tomado a 1ª dose da vacina, o professor de Educação Física Victor Ramos, 26, disse que não vê a hora de poder voltar a abraçar a avó – dona Inês Costa, 65. A idosa teve covid-19 no ano passado e chegou a ficar com 70% do pulmão comprometido, mas conseguiu se recuperar. “Hoje, ela está em casa, isolada, e já tomou as duas doses da vacina. Como a gente ainda não tomou a vacina, estamos mantendo o distanciamento social. Tudo para protegê-la. Quase a perdemos e foi muito difícil lidar com isso”, comentou.

OUTROS

Durante o dia, uma fila quilométrica se formou no entorno do Cassazum, bairro do Marco, um dos 17 pontos de vacinação disponibilizados pela Prefeitura de Belém para mais uma etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19, que encerrou ontem (16). Além das pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiências permanentes, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) acrescentou para o último dia mais um grupo, os profissionais de saúde que ainda não haviam sido vacinados e que possuem registro nos respectivos conselhos de classe, sendo biomedicina, farmácia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, radiologia e serviço social.

Muitas pessoas que procuraram aquele posto eram da área de saúde, como a psicóloga Louise Freitas, 28 anos, que estava ansiosa pela chegada desse dia. “Minha mãe e eu nos vacinamos hoje. Ela também é profissional de saúde, psicóloga. Tivemos covid em março do ano passado. Foi leve, fiquei sem paladar, foi como uma gripe. Na minha mãe foi até mais leve. A gente fica mais em casa, só sai para trabalhar, ir ao supermercado, coisas que realmente precisamos. E fazer a vacina agora é um alívio”, disse.

Quem também se vacinou naquele posto foi a dona de casa Mary Silva, 54, na categoria de comorbidades, já que ela é hipertensa. Emocionada, a moradora do Marco relembrou que adoeceu de Covid de abril para maio do ano passado, o que resultou em sequelas persistentes até hoje. “Me sinto muito feliz por ter conseguido me vacinar. Primeiramente, parabéns para o SUS por nos ter possibilitado a vacina. Tive covid grave e fiquei com muitas sequelas, dores de cabeça, queda de cabelo e dores nas articulações”, relatou.

Segundo informou a Sesma na noite de ontem, foram vacinadas 37.440 pessoas nesses cinco dias de vacinação, em Belém.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias