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CPI da Covid: Wajngarten pode complicar Pazuello; assista!

O foco do depoimento deve ser explicações sobre a demora na compra de vacinas e bastidores do Governo Federal na condução da pandemia.

Imagem ilustrativa da notícia CPI da Covid: Wajngarten pode complicar Pazuello; assista! camera Reprodução

A CPI da Covid-19 segue investigando os problemas que desencadearam o desabastecimento de oxigênio no Amazonas, em especial em Manaus, e também o uso de cloroquina no combate à Covid-19, ainda que não existam evidências científicas da eficácia da droga contra a doença.

Nesta quarta-feira (12), a testemunha ouvida será o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten. O foco do interrogatório será a estratégia de comunicação do governo Jair Bolsonaro diante da pandemia da Covid-19 e, sobretudo, nos problemas de aquisição de vacinas sob a gestão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Wajngarten deve concentrar sua fala em duas mensagens principais. Uma, seguirá linha mais política e deve estar amparada no argumento de que ele agiu como legítimo representante do governo.

O ex-assessor do Planalto vai fazer o paralelo com episódios em que ele diz também ter atuado como representante do Palácio, mesmo que o assunto não fosse, diretamente, ligado à alçada da comunicação. Wajngarten buscará a oportunidade de citar sua participação nos casos de Brumadinho e do brasileiro preso na Rússia, que, recentemente, conseguiu retornar ao Brasil.

Uma segunda linha de raciocínio que o ex-integrante do governo seguirá tem o objetivo de sensibilizar os senadores. A partir de seu próprio exemplo e o de pessoas próximas que viu adoecer, Wajngarten tentará criar um ambiente de empatia, mostrando que seus gestos no governo teriam sido movidos pelo senso de responsabilidade. Nas entrelinhas, deixará claro que agiu porque o Ministério da Saúde, na gestão de Pazuello, teria sido omisso.

No fim de abril, Wajngarten deu entrevista à revista Veja, na qual responsabilizou Pazuello pelo atraso das vacinas – sobretudo, na aquisição das doses da Pfizer, que havia contatado o governo brasileiro em agosto de 2020 – e por “mau assessoramento” de Bolsonaro na condução da pandemia da Covid-19.

O ex-secretário relatou que se reuniu com diretores da Pfizer, discutiu cláusulas, teria conseguido reduzir preços e obtido compromissos de antecipação da entrega de lotes do imunizante, mas o acordo não prosperou. Os detalhes dessas tratativas serão parte importante da oitiva de Wajngarten na CPI.

“A expectativa é de que a gente possa avançar no tocante ao [que fez o] governo na pandemia, como na contratação das vacinas, uma vez que o ex-secretário anunciou ter intermediado tratativas com fornecedores de vacinas, ações que não teriam tido sucesso por causa de uma posição de Pazuello”, antecipou o senador Alessandro Vieira (Rede-SE).

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) minimizou as expectativas quanto ao depoimento do ex-secretário. “Ele [Fábio Wajngarten] vai ter oportunidade de esclarecer a extensão daquelas declarações, mas não acredito que possa acrescentar muito do ponto de vista dos fatos”, disse.

Você acompanha o depoimento de Wajngarten ao vivo aqui no DOL:

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