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"PENSAMENTO DOENTIO"

Filho de Bolsonaro ataca e expõe delegada do Pará

Ao compartilhar oi resultado de uma ação, ela foi alvo de ataques

Imagem ilustrativa da notícia Filho de Bolsonaro ataca e expõe delegada do Pará camera A delegada compartilhou nas redes sociais uma foto com um fuzil que estava sendo utilizado por um homem para ameaçar a esposa. | Reprodução/Instagram

O que você faria se fosse atacada e exposta nacionalmente por uma pessoa influente? Foi o que aconteceu com uma policial civil paraense da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher de Parauapebas.

A delegada Ana Carolina Carneiro nunca pensou que, ao compartilhar o resultado de uma das ações em que participou, seria alvo de tantos ataques virtuais de pessoas ligadas á extrema direita.

A delegada compartilhou nas redes sociais uma foto com um fuzil que estava sendo utilizado por um homem para ameaçar a esposa dele.

Na legenda da foto, Ana Carolina manifestou a opinião dela sobre a popularização da venda de armas no país, incentivada pelo decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro.

Na terça-feira (20), no Instagram, após apreensão do fuzil e uma pistola utilizados pelo agressor a delegada disse que "muitos agressores alegam que possuem armas para defesa pessoal, acreditando que, caso sejam abordados por bandidos, conseguirão se defender e defender suas famílias. A arma traz uma FALSA sensação de segurança e eu te afirmo isso porque somos o país onde mais morre policial no mundo”. Veja:

No sábado (24), Eduardo Bolsonaro reproduziu a postagem da delegada, chamando seu pensamento de “doentio”.

“Este pensamento doentio nos levou a recordes de mortes com uso de armas de fogo em 2017 (47.510 oficialmente), mesmo após aprovado o estatuto do desarmamento em 2003 por Lula no auge do mensalão”, diz um trecho da mensagem do deputado, que afirma ainda que “usar arma é mais fácil do que dirigir um carro”. Confira:

Entidades representativas dos Delegados de Polícia Civil do Pará (Assindelp), assim como outras instituições e partidos políticos manifestaram apoio à delegada

“Aos delegados e delegadas de polícia, como primeiros garantidores de direitos, também é garantido o livre exercício do pensamento”, disse a entidade Assindelp, em nota.

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