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NEGÓCIOS

Lanches de rua se esforçam para enfrentar a pandemia

Com redução no movimento, lanches tiveram de mudar funcionamento para manter atividades

Imagem ilustrativa da notícia Lanches de rua se esforçam para enfrentar a pandemia camera Procurar um lanche a noite é parada obrigatória para muita gente em Belém | Celso Rodrigues

A praticidade de encontrar comida quase pronta nas esquinas é uma singularidade de Belém, afinal, quem não se atrai pelo cheiro e sabores dos lanches de rua?

No período mais severo das medidas restritivas em combate a covid-19, a empresária Thelma Miranda reuniu os funcionários e disse que lutaria por todos, para que não houvesse demissões em seu estabelecimento.

Com muito esforço, as promessas foram cumpridas, mas a realidade da comerciante é uma verdadeira exceção à regra, para quem trabalha no segmento dos lanches de rua. Reduções de quadro e endividamentos causados pelos transtornos da pandemia no setor que se espalha pela capital. Thelma é proprietária da Oficina do Lanche, que fica na Praça Amazonas, no bairro do Jurunas.

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Carla Lago, 33 anos, mantém há 10 anos um carro de lanches na Praça do Marex. É de lá que vem o sustento das duas filhas e sobrinha. O negócio foi deixado pelo falecido marido e passou a ser o ganha pão oficial da vendedora. Além dela, o local tinha oito funcionários. Mas agora sobraram apenas três.

“Houve um tempo em que eu precisei ficar só em casa, pois passei mais de um mês fechada. Nesse período, pensei seriamente em fechar, deixar o negócio e tentar partir para outro meio. Batia um desespero diário, não só por mim, mas por todas as pessoas que trabalhavam aqui. Eu me sinto responsável por todos eles, mas confesso que tive muito medo de perder tudo”, lembra. Hoje ela tem horário reduzido para trabalhar e ainda luta para resgatar antigos clientes.

REVEZAMENTO

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará estima que haja mais de 800 carros de lanches espalhados pela Grande Belém. Thelma mantém três unidades e emprega 40 funcionários. Um deles é a encarregada Daniela Santos.

“Nós estamos levando do jeito que dá. A Thelma reuniu, passou a fazer revezamento, deu férias para alguns e assim foi levando ao ponto de não precisar demitir. E olha que o movimento não é o mesmo. Por sermos um lanche muito tradicional, foi possível fazer alguns ajustes para que ninguém saísse prejudicado”, revela a encarregada.

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