Considerado referência no combate à Covid-19 no Pará, o Hospital Regional Abelardo Santos tem alcançado resultados positivos de recuperados pela doença, além de cumprir seu papel com os serviços oferecidos, tarefa feita com excelência pelas equipes de saúde que, desde o início da pandemia, estão se dedicando todos os dias para salvar seus pacientes.
Se de um lado a unidade com seus 220 leitos exclusivos para a doença tem oferecido frutos satisfatórios, do outro precisa enfrentar não apenas a pandemia, mas as notícias falsas e ruídos deixados pela gestão anterior do hospital, como a história dos 19 aparelhos respiradores que, supostamente, teriam sido encontrados dentro de uma parede falsa - o que foi negado pela Secretaria de Saúde Pública (Sespa).
Os aparelhos, segundo uma fonte ao DOL, estavam em uma sala próxima ao auditório do hospital. O não uso dos aparelhos motivou a pasta a abrir uma investigação interna para saber o motivo da Organização Social Santa Casa de Misericórdia do Pacaembu, que estava responsável pela gestão até fevereiro desse ano, de não o ter feito. Enquanto a investigação segue em busca de respostas, os respiradores encontrados foram avaliados e devidamente instalados.
A nova Organização Social em Saúde (OSs) que está atualmente responsável pela gestão do hospital, desde o último dia 11 de março, decidiu se manifestar sobre o caso. Por meio de nota pública, a Direção do Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) reforçou se tratar de fake news a parede falsa no prédio e falou também sobre a abertura de mais uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) graças às instalações dos equipamentos.
“Os equipamentos identificados na troca da gestão estavam em uma sala nas dependências do Hospital. Após uma análise técnica, eles, imediatamente, foram colocados em uso, o que possibilitou a abertura de mais Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) exclusivas aos pacientes com a Covid-19”, ressalta em nota.
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