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POLÊMICA NAS REDES

Escolas propõem professor on line e alunos na sala de aula

Pelo método, o professor ministrará as aulas online, à distância, e os alunos assistirão às transmissões dentro das salas de aula

Imagem ilustrativa da notícia Escolas
propõem professor on line e alunos na sala de aula camera Proposta que usa a ideia da sala de aula "invertida" (foto) gerou polêmica | Reprodução

Após a Justiça do Trabalho proibir as escolas da rede privada de ensino de todo o Estado de convocarem os professores de volta às aulas presenciais, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepe) emitiu, nesta segunda-feira (12), nota propondo um método para que os alunos possam voltar, presencialmente, às salas. A proposta, no entanto, gerou polêmica nas redes sociais.

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De acordo com a nota, o método proposto pelo sindicato das escolas particulares de Belém se apoia no modelo de aulas "invertidas" ("flipped classroom"), em que há maior participação de todos os membros da sala de aula, retirando o foco exclusivo na figura do professor.

Segundo o sindicato das escolas particulares, a ideia é que o professor ministre o conteúdo online, da residência dele, por exemplo, e os alunos assistam às transmissões dentro das salas de aula, acompanhados por uma equipe técnica formada por monitores e outros profissionais.

O sindicato das escolas particulares diz que o método minimizará "os prejuízos pedagógicos e a evasão escolar nesse tão importante e essencial nível educacional".

A nota diz, ainda, que o Sinepe tem "orientado seus associados no sentido de, mais uma vez, reorganizar os estabelecimentos de ensino e reinventar a forma de conduzir as atividades letivas, com o único objetivo de responder positivamente aos anseios das famílias e alunos, que necessitam retornar presencialmente ao ambiente escolar, assim como de respeitar os direitos daqueles professores que querem permanecer em atividade na escola por interesse próprio".

“A orientação repassada pelo Sinepe em relação à manutenção das aulas presenciais da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental atende, simplesmente, aos incontáveis pedidos de famílias que entendem a necessidade de supervisão para que esses alunos façam suas tarefas escolares diárias, o que nem sempre é possível devido à rotina de trabalho de pais e responsáveis”, continua o sindicato no texto.

PROPOSTA GEROU POLÊMICA

Nesta segunda-feira (12), um colégio particular de Belém chegou a fazer uma publicação nas redes sociais afirmando que as atividades presenciais da Educação Infantil retornariam nesta terça-feira (13). No entanto, a postagem foi apagada após grande repercussão negativa.

“Nosso plano consiste em colocar monitoras, estagiárias e a equipe técnica nas salas de aula da escola para acompanhar, auxiliar e monitorar os alunos nas dependências físicas da escola, enquanto os professores transmitem as aulas ao vivo no telão das salas de aulas presenciais”, afirmava a escola na postagem.

"Vocês publicam e fecham os comentários né? Decisão de morte aos professores!! Qual o compromisso com a vida vcs tem??? Agora tbm são monitores e estagiários. Que vergonha!! Compromisso Nenhum!! Que desrespeito!!!", escreveu um internauta na postagem da escola.

"Vou fazer questão de compartilhar os posts que vocês não deixam as pessoas comentarem!!! Que desumano é o que vocês têm feito, estão obrigando as pessoas a irem trabalhar com MEDO da morte, estagiários, monitores e professores devem ser preservados assim os donos da escola que não precisam estar dentro de uma sala de aula cheio de crianças e ainda dividindo a atenção com um computador na aula online. ABUSRDO O QUE VOCES TEM FEITO", opinou outro internauta.

Veja a nota do Sinepe na íntegra.

"O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará esclarece que tem orientado seus associados no sentido de, mais uma vez, reorganizar os estabelecimentos de ensino e reinventar a forma de conduzir as atividades letivas, com o único objetivo de responder positivamente aos anseios das famílias e alunos, que necessitam retornar presencialmente ao ambiente escolar, assim como de respeitar os direitos daqueles professores que querem permanecer em atividade na escola por interesse próprio.

A orientação repassada pelo Sinepe em relação à manutenção das aulas presenciais da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental atende, simplesmente, aos incontáveis pedidos de famílias que entendem a necessidade de supervisão para que esses alunos façam suas tarefas escolares diárias, o que nem sempre é possível devido à rotina de trabalho de pais e responsáveis.

Sendo assim, coloca-se a opção das aulas "invertidas" para todas as etapas da Educação Básica, onde o professor ministrará aulas online, de casa, e o alunos assistirão as atividades em sala de aula, acompanhados por uma equipe técnica, minimizando os prejuízos pedagógicos e a evasão escolar nesse tão importante e essencial nível educacional.

A possibilidade de buscar novas maneiras de ensinar, de manter ativas as atividades escolares e o interesse das crianças pela educação é prioridade do Sinepe nesse momento, para continuar garantindo ensino de qualidade, ambiente escolar seguro para alunos, professores e servidores e a manutenção de milhares de empregos que, frente à todas as dificuldades e investimentos extras das escolas, vem sendo mantidos desde o início da pandemia"

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