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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Hospital gerenciado pela Pró-Saúde tem 80% de mulheres em seu quadro de colaboradores

Em meio à pandemia, campanha da entidade filantrópica para o Dia Internacional da Mulher ressalta profissionais da saúde; conheça também os desafios de um hospital onde oito em cada dez profissionais são mulheres.

Imagem ilustrativa da notícia Hospital gerenciado pela Pró-Saúde tem 80% de mulheres em seu quadro de colaboradores camera Reprodução

Elas são a maioria entre os profissionais que atuam na saúde. No mundo, sete em cada dez trabalhadores da área são mulheres. Entre nós, brasileiros, o dado é parecido — elas correspondem a 65% do total de profissionais em atividade.

Tal condição inspirou a Pró-Saúde a criar uma campanha que reconhece e reforça o papel das mulheres no enfrentamento à pandemia.

Na própria instituição, considerada uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do Brasil, as mulheres são a maioria entre os 16 mil profissionais que atuam em unidades gerenciadas pela Pró-Saúde.

A campanha lembra que “no ano em que a pandemia assustou o mundo, elas fizeram a diferença”, destacando qualidades como “liderança, eficiência e humanidade”.

O enfoque também seguiu a narrativa proposta pela ONU Mulheres, braço feminino da Organização das Nações Unidas. Em sua campanha, a instituição mundial falou de comando e igualdade: “Mulheres na liderança: alcançando um futuro igual em um mundo de Covid-19”.

De acordo com a Pró-Saúde, é vital destacar o papel da mulher nesse contexto de pandemia e a campanha busca chamar atenção para essa reflexão.

No país

Com capilaridade que alcança todas as regiões do país, é no Pará que a Pró-Saúde é responsável pela administração do hospital onde atua seu maior grupo feminino.

Lá, oito em cada dez profissionais são mulheres, condição que deu ao Materno-Infantil de Barcarena o título de hospital onde “mulher cuida de mulher”.

A maior parte das profissionais atua em equipes da área assistencial, atividades técnicas e também na gestão administrativa.

“A presença das mulheres na assistência e gestão é essencial, principalmente em uma maternidade”, afirma a diretora Hospitalar Patrícia Hermes. “Essa condição tem um impacto positivo extremamente importante para as pacientes”, acrescenta.

Para Celina Cruz, assistente social e que também é mãe, as vivências com as mulheres na área da saúde permitem vencer grandes desafios.

“Participo do atendimento de mulheres que se tornam mães em diversas condições sociais e de vulnerabilidade”, ela diz. “É desafiador esse contato, pois é uma vida que precisa de ajuda em diversas áreas, sendo uma realidade também difícil para nós.”

Natália Cunha, enfermeira obstetra, comenta sobre como a condição da maternidade mexe com o físico, emocional e social das mães, mas também das profissionais de saúde.

“Muitas vezes, essa mãe chega até nós com fragilidades na gestação, sentimentos de dificuldades e complicações no parto e pós-parto. Então, é uma luta por dois, pela vida dela e do seu filho. Esse senso de responsabilidade com a vida é desafiador”.

Segundo a psicóloga Daniella Dias, os desafios são ainda maiores com as cargas emocionais vivenciadas com o processo de hospitalização.

“São sentimentos que vêm a partir da rotina das mães que acompanham a intensa jornada desses bebês, que também fazem parte do nosso dia a dia, pois são emoções que elas compartilham conosco”, pontua.

Cuidando de quem cuida

É por meio da rede de apoio entre as profissionais de saúde do hospital, que também envolvem gestantes e mães, que esses desafios são trabalhados.

“Atuamos em um sistema de saúde sob tensão crônica com a pandemia, submetido a pressões adicionais. Isso reflete sobre a importância de que devemos proteger o bem-estar das nossas profissionais de saúde”, destaca Joice Vaz, diretora Assistencial.

Esse cuidado é viabilizado por incentivo ao empoderamento dessas mulheres, mas também com ações de relaxamento e valorização. Para continuar a prestar o melhor atendimento possível com alto desempenho, o autocuidado, apoio e a empatia são temas discutidos na unidade pelas profissionais.

“Ações de descanso e pausas regulares, rodas de conversas e escutas psicológicas permitem trocas de experiências e dinâmicas entre profissionais, mulheres e mães. É o que chamamos de cuidar de quem cuida”, afirma Mary Mello, diretora Técnica do Materno-Infantil de Barcarena.

Ela lembra, apenas, que todas as atividades realizadas no hospital levam os protocolos de segurança sanitária.

Mantido pelo Governo do Estado, o Hospital Materno-Infantil de Barcarena é referência no atendimento de média e alta complexidades em neonatologia e obstetrícia. Desde a sua inauguração, em 2018, o hospital já realizou mais de 3 mil partos.

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