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PREOCUPAÇÃO

Hospitais particulares de Belém estão com mais de 90% dos leitos ocupados 

Os dados levam em conta 17 hospitais particulares de Belém que tem pacientes internados, incluindo maternidades e hospitais gerais

Imagem ilustrativa da notícia Hospitais particulares de Belém estão com mais de 90% dos leitos ocupados  camera Pedro Guerreiro/Ag. Pará

Em uma nova onda da Covid-19 no Pará, mais de 90% dos leitos dos hospitais particulares estão ocupados. A informação foi dada ao DOL pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Estado do Pará (Sindesspa), na tarde desta terça-feira (02).

Os dados levam em conta 17 hospitais particulares de Belém que tem pacientes internados, incluindo maternidades e hospitais gerais.

“Nós tivemos um pico da pandemia em abril e maio de 2020. Quando foi em outubro e novembro, após o Círio, tivemos aumento de casos nos hospitais particulares. Agora estamos vivendo um crescimento em todas as unidades de saúde, sejam públicas ou particulares, uma onda que seria pela nova variante do vírus”, explica o médico Breno Monteiro, presidente do Sindesspa.

Ele completa explicando que o serviço de saúde tem um limite operacional. “Na primeira onda paramos todos os tratamentos que podiam esperar. Aquela ocasião parou a cidade, foi decretado lockdown, então, por exemplo, os acidentes de trânsito também diminuíram. Agora você não pode mandar uma pessoa acidentada esperar, são mais atendimentos a serem realizados”, continuou Breno.

Desde segunda-feira (1°), muitas pessoas afirmam que alguns hospitais particulares de Belém estão lotados e de portas fechadas. “Não é que os hospitais fechem as portas e não atendam as pessoas, o que acontece é que fecha para atender as pessoas que já estão lá dentro e quando se da vazão abre novamente para atendimento. Quando lota, lota para qualquer coisa, não é só o paciente de Covid-19 que fica sem atendimento”, explica.

E foi o que aconteceu com uma mulher de 37 anos, que prefere não se identificar. Em entrevista ao DOL, ela relatou que buscou atendimento em um hospital particular em Belém, na segunda-feira (1º), após sentir fraqueza, vômito e diarreia, porém, voltou pra casa sem ser atendida. “O segurança me disse que estava lotado e não podia entrar ninguém, que eu precisava aguardar ‘desafogar’ para poder entrar e aguardar minha vez. Mas como eu ficaria do lado de fora de um hospital esperando atendimento? Eu estava fraca que mal conseguia ficar em pé, então voltei para casa”, detalha.

Para evitar que a população fique sem atendimento, o médico Breno Monteiro afirma que a população precisa colaborar. “A ciência nos indica todas as medidas que precisam ser feitas para o controle da pandemia. As pessoas precisam ter consciência, são dolorosas as restrições, mas é necessário, porque a pandemia bateu novamente de forma forte”.

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