Medidas mais flexíveis de prevenção ao novo coronavírus foram determinadas pelo decreto estadual, sobretudo a permissão de funcionamento de bares até a meia-noite, mas com apenas 50% da capacidade. Entretanto, no primeiro dia de validação do decreto, a maioria dos espaços públicos teve poucas pessoas sobretudo por causa da chuva que caiu no início da noite de ontem, em Belém.
Na Estação das Docas, um dos pontos mais procurados na capital, por exemplo, os garçons mais enxugavam as mesas das águas da chuva do que atendiam clientes, que ocupavam apenas as partes cobertas do espaço. “A chuva afastou um pouco os clientes hoje (ontem). Vamos ver como vai ser nesse final de semana”, disse Renato Ramos, garçom de um dos restaurantes da Estação.
O Portal da Amazônia, no bairro da Cidade Velha, também estava calmo devido à chuva. Nem mesmo os praticantes das caminhadas e corridas estiveram no local. Até as arenas esportivas estavam vazias, embora esses espaços estivessem sendo usados antes da permissão publicada anteontem no decreto, devido à falta de fiscalização e impedimento do uso do espaço.
No entanto, alguns espaços reuniram um bom grupo de pessoas, como um bar que fica localizado na travessa Dom Pedro I, esquina com a avenida Senador Lemos. Embora os bares tenham sido contemplados a voltar a funcionar no decreto estadual publicado anteontem, o referido estabelecimento aglomerou clientes dentro e na calçada, o que viola a permissão, uma vez que o decreto condiciona o funcionamento à redução de clientes até pelo 50% da capacidade.
Um restaurante que fica na avenida Marquês de Herval, esquina com a travessa Mauriti, no bairro da Pedreira, novamente foi flagrado pelo DIÁRIO ignorando o decreto de permitir a ocupação de até 50% da capacidade do local. Na frente do estabelecimento, a fila de espera indicava que a medida de prevenção ao Covid-19 de evitar aglomeração e que condiciona a permissão de funcionamento foi completamente ignorada.
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