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SANEAMENTO

Chuvas voltam a deixar áreas de Belém alagadas

Apesar dos alagamentos serem menores do que em outros anos, moradores da Terra Firme reclamam da situação após temporais na capital

Imagem ilustrativa da notícia Chuvas voltam a deixar áreas de Belém alagadas camera O dia inteiro de chuvas fez com que muitos locais ficassem tomado pela água | Mauro Ângelo/Diário do Pará

As chuvas que começaram a cair na noite do dia 15 e continuaram ao longo da terça-feira (16) deixaram pontos da cidade alagados. Em algumas ruas, para sair de casa foi preciso coragem para enfrentar os alagamentos e lama que se formou por conta do aguaceiro.

Esse foi o caso dos moradores da Avenida Celso Malcher, próximo ao Canal do Lago Verde, no bairro da Terra Firme. Uma poça enorme de água se formou cobrindo praticamente todo um trecho da rua, deixando quem precisava passar pelo local sem alternativa, a não ser colocar os pés na água.

Moradora do bairro da Terra Firme há 47 anos, a dona de casa Zenilda Araújo diz que ao longo dos anos a situação no local só tem piorado. “Há muitas casas aqui que foram abandonadas porque as pessoas não aguentaram viver desse jeito, no meio do alagamento, toda vez que chove. Muitos deixaram suas casas e foram morar de aluguel para fugir da situação”, contou. Ela destaca que além da avenida ficar alagada, a água também invade as casas. “Consegui subir a minha casa de alvenaria há cerca de um ano, graças a Deus, mas mesmo assim quando enche muito a rua, a água continua a entrar para dentro de casa”, lamenta.

Proprietário de um mercadinho na área, Jorge Mendes diz que já perdeu a conta de quantas vezes a rua encheu somente este ano. “Não podemos nem sair de casa. Fico prejudicado porque não consigo nem abrir a minha venda. É muito difícil. Frequento uma igreja aqui no final da rua, mas quando chove eles suspendem o culto porque ninguém consegue passar para lá, a água chega até quase o peito da gente”, diz ele, apontando para a altura.

O pedreiro Agostinho do Rosário também é morador da Avenida Celso Malcher e conta que além dos alagamentos, os moradores estão enfrentando um outro problema: o lixo jogado de forma irregular na área bem próximo ao canal. “O caminhão passa e recolhe, mas pouco tempo depois está tudo cheio novamente. Vem um pessoal com aqueles carrinhos e despeja tudo aí. A questão é que quando chove o lixo entope tudo e acaba alagando a rua”, reclama.

MARCO

Em outro ponto da cidade, no bairro do Marco, a chuva também causou transtornos, mas numa proporção menor. Sônia Silva tem uma barraca de lanche na Travessa Mauriti, com a Passagem Acatauassu, no Marco, ela conta que os alagamentos no local diminuíram nos últimos meses, mas ainda permanecem em alguns pontos. “Próximo a igreja (Paróquia São Francisco Xavier), na Travessa Mauriti, por exemplo, continuam os alagamentos, enche e pouco tempo depois a água desce. Hoje (ontem) encheu, mas já secou”, diz. Para ela, que é moradora da Passagem José Leal Martins, a diferença é que a água não tem mais invadido as residências. “A minha casa ficava totalmente alagada, agora pelo menos, isso não acontece mais”, ressaltou.

Resposta

Sesan

Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que a área da avenida Celso Malcher está com ações programadas de drenagem e asfaltamento, em parceria com Governo do Estado. Informou ainda que a resolução do problema de alagamentos na região envolve a conclusão da macrodrenagem da Bacia do Tucunduba. Também será realizada ação de limpeza do lixo despejado de forma irregular e atividades com a equipe de educação ambiental e fiscalização para orientação à comunidade.

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