O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), enviou um ofício ao Ministério da Saúde, nesta terça-feira (9), questionando sobre a quantidade de vacinas contra a covid-19 recebidas pelo estado: o Estado é o que menos recebeu doses de imunizantes contra o novo coronavírus no Brasil (em termos proporcionais à população), o suficiente para vacinar apenas 2% da população.
Pará é o Estado que menos recebeu vacinas do Governo Federal
Novas doses da Coronavac começam a ser entregues aos Centros Regionais de Saúde do Pará
O Governo do Pará informou que recebeu 315.840 doses, o que possibilita a imunização de apenas 2,10% de sua população, considerando as duas doses. Além disso, Helder comenta que o Estado recebeu menos 10.300 vacinas do que havia sido firmado com o Ministério da Saúde.
"Pessoal, estou encaminhando ao Ministério da Saúde um ofício para saber porque o Pará foi o Estado que menos recebeu vacinas, cerca de 2,10% apenas. Vamos aguardar uma reparação para que o Estado do Pará não seja prejudicado", escreveu Helder Barbalho nas redes sociais.
Pessoal, estou encaminhando ao Ministério da Saúde um ofício para saber porque o Pará foi o Estado que menos recebeu vacinas, cerca de 2,10% apenas. Vamos aguardar uma reparação para que o Estado do Pará não seja prejudicado. pic.twitter.com/lidXfkVRns
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) February 9, 2021
No vídeo, Helder explica que um levantamento feito pela equipe do governo indicou que o Estado foi o que, proporcionalmente, recebeu menos doses em relação à população. Por isso, ele pediu para saber os critérios adotados para a distribuição.
"Fizemos levantamento e, de todos os lotes, o estado do Pará foi o que menos recebeu. Na relação, é o equivalente a 2,1% da nossa população. Roraima tem 8,2%. Não vamos admitir isso. Não queremos nada mais que os demais estados, mas não aceitaremos nada a menos", explicou.
Helder Barbalho disse que recebeu uma resposta de que "haverá um conserto para aumentar o número de vacinas", mas que "vai aguardar com a expectativa de que o erro seja corrigido".
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