O Ministério Público do Estado do Pará recomendou à Prefeitura de Belém e ao Estado do Pará ações para garantir a vacinação eficiente e com transparência no distrito de Icoaraci, Outeiro e ilhas do município. O documento foi assinado na quinta (4), pela promotora de Justiça Síntia Nonata Neves de Quintanilha Bibas Maradei. Os gestores têm 30 dias para responder à recomendação.
Entre as ações sugeridas estão a divulgação de dados sobre a vacinação, informando sobre o processo de imunização, quantidade de imunizantes recebidos e quantos foram enviadas para os distritos de Icoaraci, Outeiro e para as ilhas de Belém.
O MP recomenda também que seja feito o suporte logístico, com transporte e disponibilização de caixas térmicas para o deslocamento das vacinas.
A Prefeitura e o Estado deverão organizar a vacinação para que profissionais da saúde e idosos em abrigos sejam vacinados preferencialmente nos locais que trabalham ou habitam, evitando deslocamento até as salas de vacinação.
Além disso, a Promotoria recomenda que as equipes de saúde de família recebam estrutura para mapear a população que faz parte dos grupos prioritários e organizar estratégias de busca e monitoramento dessas pessoas.
A promotora de Justiça Síntia Maradei explica que essa recomendação foi enviada para garantir a “ampla e irrestrita transparência dos gestores da saúde na execução da vacinação da covid-19, de forma que os órgãos de controle e toda a população possam realizar o acompanhamento não só a probidade dos atos como também a efetividade das ações adotadas”, afirma. Ela esclarece ainda que essas ações são necessárias para evitar casos de “fura-filas”, que têm ocorrido no país todo.
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