Um protesto de moradores do
município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB), ocorrido na
noite da última sexta-feira (5), impediu a entrada de rejeitos no aterro
sanitário com a obstrução das vias.
Os manifestantes cobram um posicionamento das prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba, responsáveis pelo depósito de resíduo no empreendimento, já que o prazo para o encerramento das atividades encerram no próximo dia 31 de maio deste ano em razão do fim da licença de operação dada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), órgão vinculado ao Governo do Pará.
MP quer explicações da Prefeitura de Belém sobre lixão em Marituba
A falta de resposta das
prefeituras levou a Guamá Tratamento de Resíduos a emitir nota sobre o
movimento contrário ao funcionamento do Aterro Sanitário de Marituba que
interditou as vias de acesso ao empreendimento, impedindo e, consequentemente,
paralisando a entrada dos caminhões que realizam o descarte dos resíduos de
Belém, Ananindeua e Marituba.
De acordo com a nota, "essa atitude coloca em risco grave a saúde sanitária e pública da população destes municípios".
"A Guamá Tratamento de
Resíduos esclarece que possui todas as licenças e autorizações dos órgãos para
operar até o dia 31 de maio e que ainda não há nenhum novo acordo judicial
assinado referente à prorrogação de prazo. O diálogo segue em andamento na
Justiça, envolvendo as prefeituras dos três municípios, o Ministério Público do
Estado do Pará, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e
demais autoridades envolvidas.
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