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Manifestantes pedem o fim da violência contra os animais

Vestidos com roupas pretas e usando cartazes, grupos de protetores foram para a Praça da República, em Belém, cobrar o fim da crueldade e punição para quem comete algum tipo de violência contra os animais

Imagem ilustrativa da notícia Manifestantes pedem o fim da violência contra os animais camera Protetores pedem respeito aos direitos dos animais e fim dos maus-tratos. | Ricardo Amanajás

A necessidade do combate e da punição aos maus-tratos contra os animais foi tema de um ato realizado na manhã de domingo (10) em frente ao Teatro da Paz, na Praça da República, em Belém. Vestidos com roupas pretas e com cartazes, grupos de protetores e simpatizantes da causa animal clamavam pelo fim da crueldade que, infelizmente, é vista cotidianamente contra a vida dos animais.

Coordenadora do Projeto Xerimbabo, Carmen Américo aponta que hoje em dia as vozes dos protetores e dos defensores da causa animal acabam ecoando muito mais longe através das ferramentas das redes sociais, porém, ainda é preciso combater os inúmeros casos de maus-tratos registrados diariamente contra diferentes espécies de animais, daí a motivação de realizar a manifestação na manhã de domingo. “Os protetores sempre falaram, sempre denunciaram, mas as nossas vozes acabam ficando um pouco invisíveis, o poder público e a sociedade em geral não ouviam”, considera. “Mas as redes sociais ajudaram a amplificar a voz dos protetores e hoje essa invisibilização está diminuindo”.]

Manifestantes como Carmen Américo se reuniram perto do Teatro da Paz, na manhã de ontem
📷 Manifestantes como Carmen Américo se reuniram perto do Teatro da Paz, na manhã de ontem |Ricardo Amanajás

Seja nas redes sociais ou nas manifestações presenciais como a promovida pela organização, o que as vozes dos protetores ecoam é a necessidade de respeito aos direitos dos animais e do fim dos maus-tratos. “Precisamos ter consciência de que os animais sentem dor, sentem o abandono, o frio”, reforça o protetor Romauro Anete. “É impossível acreditar que uma pessoa seja capaz de abandonar um cavalo que lutou tanto, que dedicou a vida toda a ajudar na renda familiar e no momento em que ele está cansado, é abandonado. O que fica é todo o nosso repúdio a essa situação quenão pode mais continuar”.

CASOS

O caso referido pelo protetor é apenas um dos que, recentemente, chocaram a sociedade somente no final de 2020 e início de 2021. Após servir por anos ao dono, no dia 02 de janeiro, uma égua identificada como Nice foi abandonada em uma rua no bairro do Jurunas, apresentando sinais de espancamento. Mesmo após ser socorrida pela própria população, que chegou a improvisar uma cobertura para proteger o animal do sol e da chuva, a éguanão resistiu e morreu.

Ainda no dia 01 de janeiro, um vídeo divulgado nas redes sociais mostrou uma mulher arrastando um gato amarrado pelas patas em uma motocicleta, enquanto circulava pelas ruas do município de Bonito. A condutora foi intimada pela Polícia Civil a prestar esclarecimentos sobre o caso.

Antes disso, o caso do cão Lobo também chocou a todos. O animal foi morto com dois tiros no bairro da Pedreira na manhã do dia 25 de dezembro de 2020. O acusado de ter assassinado o animal foi identificado como sendo um Policial Militar, que foi afastado das funções e responde a Processo Administrativo Disciplinar que determinará se ele tem ou não condições de permanecer no quadro da corporação.

Ainda que tais casos tenham ganhado repercussão e chocado a população, a protetora animal que promove o resgate de cães e gatos, Maria Monteiro, 64 anos, alerta que os episódios de crueldade contra os animais são mais frequentes do que se imagina. “Eu acolho 150 animais e o que a gente vê é que eles passam por todo tipo de maus-tratos”, lamenta. “Eu estou com um gato em tratamento que, nesse período de festas de final de ano, amarraram uma bomba na cauda dele e detonaram. Quando a gente vê esses casos, se pergunta ‘cadêa evolução humana?’”.

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