Ainda faltam três meses para que a Prefeitura entregue o serviço de uma nova pavimentação e sistema de drenagem na rua João Alfredo, no centro comercial de Belém, mas quem trabalha na área ou costuma andar por lá para fazer compras não acredita que o projeto será entregue por completo até lá.
O vendedor ambulante Antônio Araújo, que trabalha há 30 anos no local aponta possíveis erros que justificam a sua descrença em relação ao término das obras, que começaram em julho passado. “A placa informa que a previsão é de oito meses, mas é 8 meses para toda a João Alfredo ficar pronta. Já são quase 5 meses trabalhando somente neste quarteirão entre a avenida 16 de Novembro e a Travessa Sete de Setembro”, ressaltou. “Essa obra está seguindo muito lenta”, reclamou o trabalhador.
O valor do projeto é R$ 1.123.000,00; recurso este que a Prefeitura de Belém recebeu do Governo Federal, por meio da Caixa Econômica. Por vários meses, o canteiro de obras foi cercado por tapumes que não permitiam ver se os trabalhos estavam sendo feitos. Agora a cerca de proteção foi eliminada e com isso pôde se observar que os operários ainda atuam na parte de drenagem. O centro da pista está coberto por aterro. “Quando chove isso aqui fica só uma lama e se faz sol, é poeira por toda parte. Suja tudo, até as mercadorias”, descreveu o locutor Anacleto Lima, idade não divulgada, que trabalha numa loja em frente ao canteiro. Ele comentou que é comum as pessoas se machucarem ao passar pelo local. Isto porque em alguns pontos da calçada tubos de concreto foram colocados e alguns pedestres acabam esbarrando nessa tubulação. “Máquinas, materiais de construção estão por toda parte”, apontou Lima.
No ponto mais próximo da Sete de Setembro, entulhos foram despejados e ocupam boa parte do local de obras. No geral são pedaços de madeira usados para montar barracas e também restos de materiais usados na própria obra.
NOTA
A Sesan informou, por meio de nota, que vai manter contato com a empresa responsável a fim de ajustar o serviço de limpeza. Quanto à demora, a Secretaria ressalta que “o trabalho é complexo por ser realizado no centro comercial e com atenção relacionada ao trabalho de arqueologia”. A nota afirma que a obra segue o curso normal, “com alguma exceção por conta da entrega de alguns materiais, escassos no mercado por conta da pandemia da Covid-19”.
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