O funcionário público Josué Araújo sofreu um sequestro relâmpago dentro do estacionamento do supermercado Líder, localizado na avenida Independência, no bairro Parque Verde, em Belém. O crime ocorreu no último domingo (6).
Segundo um familiar, a vítima estava com a família no supermercado, quando desceu para o estacionamento para guardar as compras dentro do carro, momento em que foi rendido por dois criminosos.
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"Colocaram ele no banco de trás e o levaram para um caixa eletrônico. Tiraram todo o dinheiro que ele tinha, queriam que ele fizesse um empréstimo emergencial do governo, que parece que não deu certo. Levaram os documentos, o celular, todos os pertences dele. Depois disso, largaram ele cerca de duas horas depois em uma rua na Mário Covas. Ele conseguiu que um rapaz de moto levasse ele até a minha casa. Ele teve o maior prejuízo, está traumatizado", denuncia o familiar.
Segundo Josué, ele foi sequestrado bem próximo da porta de entrada do supermercado. "Não tinha nenhum segurança ali perto. Insegurança total. Minha família procurou a direção do supermercado, mas todo mundo tentou esconder que estava acontecendo alguma coisa. Me deixaram totalmente desemparado", denuncia ele.
Ao descer no estacionamento, a família não encontrou o veículo e acionou a gerência do supermercado. "A esposa dele foi falar com o gerente e lá no supermercado não deram a menor importância para a situação. Recusaram mostrar as imagens da câmera de segurança. Agiram de uma maneira que só facilita a ação e estimula que os criminosos continuem fazendo isso. Aliás, não é a primeira vez que sequestram clientes dentro do estacionamento. Uma situação horrível. O Líder precisa mudar, ser mais solidário com seus clientes", denuncia o familiar.
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Ainda segundo a família, o veículo ainda não foi encontrado. "Devem estar usando o veículo para fazer outros assaltos, outras ações criminosas", alerta.
A vítima ainda faz um apelo. "Gostaria muito que o grupo Líder entrasse em contato comigo para reparar os danos que eu sofri dentro do supermercado. Que ajudassem e colocassem maior segurança para que outros clientes não passem pela mesma situação”, pede ele.
O DOL entrou em contato com a Polícia Civil para saber como andam as investigações sobre o caso.
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