A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará
(Segup) anunciou, na tarde do último sábado (5), que a Força-Tarefa permanece
atuando na busca pelos envolvidos no assalto ocorrido no Banco do Brasil, na
cidade de Cametá, na última terça-feira (1). A fase agora é de finalização da
análise das imagens obtidas pela instituição bancária em locais próximos ao evento
e do material biológico recolhido.
Há, ainda, a espera do resultado da análise papiloscópica
feita em objetos e bens recolhidos, além da busca ininterrupta dos criminosos
já identificados. A Polícia Civil solicitou à justiça a prisão temporária, por 30
dias, dos quatro suspeitos apontados pela investigação como tendo envolvimento
no assalto. A representação foi acolhida e deferida pelo poder judiciário na
madrugada da quinta-feira (03), após parecer favorável do Ministério Público
Estadual. Na sexta-feira, as imagens do circuito de segurança interno da
instituição bancária foram divulgadas.
Na quinta-feira (3), o segundo veículo localizado no rio
Itaperuçu, no município de Baião foi içado e encaminhado para perícia. Dentro
do veículo foram encontrados fragmentos, explosivos e projéteis. No primeiro
veículo, encontrado ainda na quarta-feira (2), foram encontrados 38 kgs de
dinamite, cartuchos e outros itens.
DILIGÊNCIAS
As Polícias Civil e Militar continuam realizando diligências
por toda a região do Baixo Tocantins. As equipes do Batalhão de Operações
Especiais (BOPE) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE)
reforçam a segurança da cidade juntamente com o efetivo local. Testemunhas
continuam sendo ouvidas e o CPC Renato Chaves segue realizando o trabalho de
perícia criminal.
O secretário de segurança pública e defesa social do Pará,
Ualame Machado, reforça que o trabalho pelas buscas aos envolvidos no assalto
permanecem. “Em 2020, nós temos 80% de crimes na modalidade vapor ou novo cangaço
a menos do que os registrados em 2019. O número totalizou 15 no ano passado e
três este ano. Ou seja, a inteligência policial agiu e conseguimos evitar
diversos casos. O ideal é que nenhum fosse registrado, mas ocorrendo, nós
estamos com todo o aparato policial empenhado para identificar, localizar e
colocar à disposição da justiça todos os envolvidos, para assim dar uma
resposta aos moradores de Cametá que passaram por esse lamentável episódio e a
todo o povo do Pará”, afirmou.
PARA ENTENDER A AÇÃO CRIMINOSA
O assalto a vapor foi registrado na madrugada da
quarta-feira , dia 2 de dezembro, envolveu mais de 20 criminosos fortemente
armados, com armas de grosso calibre como fuzis. A ação, que durou mais de uma
hora, teve como alvo o Banco do Brasil. Um refém, o locutor Alessandro Lopes,
foi alvejado pelos criminosos e morreu no local. Outro morador, que foi
atingido na perna por arma de fogo, continua internado no hospital da cidade,
mas sem gravidade. Os criminosos explodiram o cofre errado e nenhum valor foi
levado.
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