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DRAMA

Polícia investiga aparecimento de cachorros mortos na UFPA

Além dos corpos dos dois cães que foram encontrados no campus do Guamá, em Belém, outros 17 animais do Projeto Peludinhos estão desaparecidos. A suspeita é de maus-tratos

Imagem ilustrativa da notícia Polícia investiga aparecimento de cachorros mortos na UFPA camera Os voluntários do projeto estão angustiados diante da situação e cobram respostas para o caso | Ricardo Amanajás

Voluntários do Projeto Peludinhos encontraram mais dois cachorros mortos, ainda sem causa confirmada, na última segunda-feira (23), dentro do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá, em Belém. Segundo a coordenadora do projeto, Elizabete Pires, possivelmente os animais estejam sendo exterminados por pura maldade.

O primeiro corpo encontrado, ainda pela manhã, próximo ao prédio do Instituto de Tecnologia (Itec), no campus profissional, já estava em estado de decomposição, contou Elizabete. Já o segundo cachorro morto, possivelmente pertencente ao projeto, foi encontrado preso a vegetação do igarapé Tucunduba, próximo ao “Vadião”, espaço bastante utilizado por alunos na realização de eventos.

“Nós realmente não temos ideia do que vem acontecendo ao longo da pandemia com o desaparecimento desses animais. O que queremos é que as investigações cheguem aos criminosos, porque é alguém que está agindo de forma leve e solta aqui dentro, mesmo após as denúncias das outras mortes já registradas”, denuncia Elizabete.

A coordenadora do projeto solicita também a ajuda da população para tentar identificar os envolvidos na matança dos animais.

“A gente precisa que as pessoas de forma anônima possam sinalizar qualquer movimento estranho que tenham visto de pessoas ou grupo, para que possamos chegar a esses culpados”, clama.

APURAÇÃO

A responsável pelo projeto disse que as investigações policiais estão partindo para uma nova etapa, onde será feita a necropsia de um dos cachorros mortos para verificar a causa da morte. “Esse trabalho será algo que vai indicar o que está acontecendo. Pode ter sido uma morte natural, mas também pode ter sido provocada por essa pessoa que está agindo feito psicopata”, explica a professora.

A coordenadora do projeto peludinhos contou ainda que a Ordem dos Advogados Brasil – Seção Pará (OAB/PA) também está ajudando nas investigações, e que a UFPA presta todo apoio possível para desvendar o que vem acontecendo. No total, cinco animais já foram encontrados mortos. Outros 17 continuam desaparecidos.

Por meio de nota, a Universidade Federal do Pará disse “lamentar profundamente as novas ocorrências de morte de cães em dependências do Campus do Guamá e entorno e informa que foram tomadas providências para elucidar os fatos e identificar os responsáveis por essa conduta criminosa”.

Na ocasião, o texto “solicita a colaboração da comunidade universitária e da sociedade para que sejam encontradas provas que contribuam com as investigações”, escreveu. A instituição reiterou que “repele qualquer prática que desrespeite o direito dos animais e que tem agido fortemente para combater o abandono e maus tratos de animais na Universidade”, finaliza a nota.

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