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COMPORTAMENTO

Aquele banho de rio para se refrescar no calor de Belém

No Ver-o-Rio e na praça Princesa Isabel é comum ver as pessoas tomando banho de rio, mas é preciso ter cuidado com essa prática. Segundo os bombeiros, cerca de 8 mortes por afogamento são registradas por mês

Imagem ilustrativa da notícia Aquele banho de rio para se refrescar no calor de Belém camera Hábito de tomar banho de rio é comum entre os jovens na capital paraense | Wagner Santana

B anhada pelas águas da baía do Guajará e rio Guamá, Belém tem um ambiente favorável pra uma prática comum: tomar banho de rio. Um dos locais mais visitados da capital paraense é o complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal. Em um pequeno trapiche e uma minúscula faixa de areia, muitos jovens se reúnem todas as tardes para o banho, enquanto, mais adiante, pessoas praticam a pesca e ao fundo barcosseguem viagem.

O estudante Welder de Brito, 18 anos, junto com os primos e amigos, não dispensa o banho de rio, mas enumera a quantidade de regras que todos se acostumaram a seguir. “Sempre tomamos banho aqui. É um costume desde criança, mas a gente evita algumas coisas. Geralmente é mais seguro tomar banho quando a maré está cheia. Quando seca se corre o risco de cair nas pedras. É importante também não ir muito para o meio, pois você pode cair num canal e a correnteza te arrasta”, diz.

Bem ao lado do grupo, algumas pessoas pescam. Entre eles existe uma separação respeitosa. “Teve um dia em que um amigo foi mais para lá, onde eles ficam com vara, anzol e num desses mergulhos cortou o pé. Depois disso a gente não vai mais para aqueles lados”, afirma.

Outro local muito procurado fica no bairro da Condor. Com a recente reforma da praça Princesa Isabel, o trapiche provisório usado por quem fazia a travessia até a Ilha do Combu foi desativado e algumas pessoas fazem dele um trampolim dos mais concorridos para o “festival de saltos”. Quando a brincadeira sai de controle, é comum também flagrar a ação de guardas municipais retirando os jovens da água.

CUIDADOS

De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 16 brasileiros morrem afogados diariamente e a região Norte é a que possui a maior taxa, justamente devido aos muitos rios e igarapés.

No Pará, o 1° Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA/1° GBS), registra aproximadamente 7 a 8 óbitos, por mês.De acordo com o CBMPA, o alto índice de afogamentos na região se explica devido à variação da maré dos rios, que ocasiona as chamadas de “correntes de retorno”, que são capazes de levar o banhista da terra ao alto mar em questão de segundos. Por isso, quem for tomar banho de rio ou nas praias de água doce do Pará, a dica é pedir auxílio dos guarda-vidas para indicar os melhores pontos de mergulho e de riscos. Entretanto, nem sempre os rios contam com a presença dos guarda-vidas, por não serem pontos de grande concentração de banhistas.

A orientação, nesse caso, é do banhista avaliar os riscos destes locais, que também apresentam as mesmas manifestações de fortes correntezas, e analisar se terá capacidade de sobreviver a uma possível fatalidade.

Aquele banho de rio para se refrescar no calor de Belém
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