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COVID-19

Vendedores de lanches tentam garantir proteção de clientes

Aglomerações nas barracas de lanches de rua precisam ser contidas.

Imagem ilustrativa da notícia Vendedores de lanches tentam garantir proteção de clientes camera Donos de lanches dizem que recomendam proteção, mas nem todos os clientes se conscientizam | Antônio Melo

Em meio às inúmeras medidas para evitar a contaminação do novo coronavírus e não deixar de lucrar, vendedores de lanche de rua enfrentam outro desafio: conscientizar alguns clientes sobre às restrições. Aquela aglomeração comum nas barracas nas esquinas não deveria existir, mas como não bastasse a falta de uso da máscara por conta do ambiente de alimentação, há frequentadores que ficam ainda mais vulneráveis ao vírus por não respeitarem o distanciamento social.

“É muito difícil conscientizar. Afastamos as cadeiras, disponibilizamos álcool gel nas mesas, todos os funcionários trabalham com touca e máscara, até colocamos uma placa dizendo que era obrigatório o uso de máscara, mas não teve jeito, tem gente que ainda quer brigar”, comenta o comerciante Alex Lima.

Ele tem um ponto com carrinho de lanche há 3 anos próximo à avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, em Belém. Sempre bem movimentado nos finais de tarde e durante à noite, ele diz que fazer com que o cliente respeite os protocolos é um desafio. “Alguns vão embora, ficam com raiva. Mas tem aqueles que seguem direitinho. Alguns fazem o pedido de dentro do carro e levam o lanche”, acrescenta.

A dona de casa Magali dos Santos, de 39 anos, é uma das clientes que prefere comprar o lanche e levar pra casa. “É mais seguro, pelo menos a gente não fica tão exposto”. Segundo ela, confia na forma de preparo mesmo com a possibilidade de permanência do vírus nas superfícies, como o plástico. “Quando chego em casa a primeira coisa que faço é descartar o saco. Risco a gente corre em todo lugar. O jeito é se adaptar com cuidado”, diz.

No bairro da Pedreira, há vendas de lanches que não oferecem muito espaço aos consumidores. Os poucos bancos estão afastados, mas a maioria dos clientes compram e consomem ali mesmo, perto uns dos outros e dos próprios vendedores.

Bruna Souza é uma das responsáveis pelo comércio localizado na avenida Antônio Everdoza e afirma que alguns hábitos mudaram, por conta da pandemia. “O lanche não é mais fabricado aqui. No preparo, os cuidados foram redobrados, tudo higienizado. Aqui a gente até oferece o álcool gel, mas a máscara é uma questão pessoal, cada um precisa ter a consciência de usar”. “Das vezes que a gente cobrou, teve cliente que se sentiu ofendido e acabou não comprando. É complicado porque a gente depende disso [da venda]”, reforça.

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