A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (11), durante uma coletiva de imprensa, que o suposto atentado realizado contra o candidato a prefeito de Parauapebas, Julio César Araújo Oliveira (PRTB), de 32 anos, baleado na zona rural do município, não ocorreu do modo como foi relatado pelas testemunhas. O caso deverá ser investigado para identificar uma possível falsa comunicação de crime.
Candidato a prefeito baleado em Parauapebas tem quadro de saúde estável
Após o laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, a polícia explicou que a "dinâmica do evento narrado diverge totalmente da perícia que está sendo apresentada", ou seja, não descartando a hipótese de armação.
Candidato a prefeito de Parauapebas, Julio César (PRTB), é baleado no peito; veja o vídeo
Entre alguns dos pontos de incongruência, o depoimento das vítimas e testemunhas do prefeito afirmam que o veículo estava seguindo a uma velocidade de 70 km/h quando foi alvejado. O laudo do CPCRC, que contou ainda com o apoio de peritos de fora do Estado, apontou que, pelas marcas de bala no carro, o veículo deveria estar parado, ou no máximo, a 9 km/h.
Segundo a Polícia Civil, o que consta nos autos, no depoimento da vítima e de testemunhas, difere do que foi apresentado do laudo das perícias, portanto, todos os envolvidos serão ouvidos novamente, onde serão investigadas a falsa comunicação de crime e falso testemunho, por exemplo.
Assista a entrevista:
Relembre o caso:
A suposta tentativa de homicídio ocorreu às proximidades da Vila Carimã e os disparos teriam atingido o peito do candidato.
O candidato afirmou ter sido vítima de uma emboscada praticada por homens armados. Júlio César chegou a ser levado para o hospital do município em estado grave.
O caso começou a ser investigado ainda na noite do suposto crime, pelos policiais da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas.
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