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PLANEJAMENTO

Prioridade de uso do 13º deve ser para pagamento de dívidas

O salário extra vai ajudar a organizar a vida financeira de milhões de trabalhadores, já que sete em cada dez brasileiros estão endividados

Imagem ilustrativa da notícia Prioridade de uso do 13º deve ser para pagamento de dívidas camera Na contramão, o consultor de vendas Cley Shermont não fez novas dívidas durante a pandemia | Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas

Até o próximo dia 30 de novembro, os trabalhadores poderão receber a primeira parcela do 13º salário e, um ano tão atípico como tem sido 2020, fazer o uso responsável deste dinheiro é fundamental para todos os brasileiros. A principal recomendação é que o valor seja usado para pagar dívidas, principalmente aquelas contraídas a juros elevados. Entretanto, também é importante investir pelo menos uma parte do dinheiro – o que é mais difícil de ocorrer, já que boa parte da parte da população ainda não tem uma boa educação financeira. Além disso, sete entre dez brasileiros estão endividados, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Portanto, o pagamento de dívidas não deixa de sero principal destino do 13º.

Para a vice-presidente regional da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Ana Ferrari, no país existem dois cenários: um formado por quem está com dívidas de grande valor ou de juros elevados. “Para estas pessoas, sem dúvidas, o recomendável é usar o 13º para quitar dívidas ou parte delas. Com isso o nome fica limpo e elas têm a chance de fazer novas negociações”, comentou.

Outra alternativa é tentar investir parte do dinheiro. “É para quem não tem dívidas ou quem está com dívidas bem pequenas. Mas é importante atentar que nem todo trabalhador tem perfil de investidor. Muitos não sabem nem onde ou como investir o dinheiro, inclusive o décimo”, alertou a educadora financeira ao sugerir que os trabalhadores comecem a buscar mais informações sobre o tema. Algumas destas orientações podem, inclusive, ser dadas pelo gerente do banco onde os usuários possuem conta.

Ana Ferrari quebra dois paradigmas que ainda prevalecem entre os assalariados que é o imaginário de que abrir conta poupança é investimento. O rendimento é baixo. E isto já foi percebido, por exemplo, pelo empreendedor Felipe Sherring, 19, que desde que começou a trabalhar passou a fazer controle dos gastos e percebeu que na poupança só estava guardando dinheiro, sem fazer que isso representasse algum ganho real com o passar do tempo. Para ele, a opção mais vantajosa foi investir na bolsa de valores. “Como eu sou dono do meu próprio negócio também busco ter o meu 13º e o deste anoserá todo investido”, frisou.

Ana Ferrari lembrou que o investimento como o de Felipe é para quem quer levantar rendimentos a médio e longo prazo. “Infelizmente não é a realidade de todos poder guardar e investir, mas quem pudernão deve deixar de fazê-lo.”

O consultor de vendas Cley Shermont, 32, destacou que não acumulou dívidas ao longo deste ano e que já está buscando informações sobre como e onde investir o 13º salário que vai receber. “A pandemia deu um cenário de incertezas e eu não fiz dívidas, agora quero investir”, pontuou.

Como começou a trabalhar recente, Lucas Ribeiro, 22, não fez planos para o décimo. “O que vou receber é pouco, proporcional ao período trabalhado. Devo viajar para algum lugar”, disse.

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