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EMPREGO

Comércio vai abrir 1,4 mil vagas para o Natal. Maior número da região Norte

Pesquisa sobre contratações voltadas às festas de fim de ano aponta o Pará como líder de geração de emprego para o setor no Norte. A maioria das oportunidades é temporária, mas quem se destacar pode ser efetivado

Imagem ilustrativa da notícia Comércio vai abrir 1,4 mil vagas para o Natal. Maior número da região Norte camera Lojistas do centro comercial de Belém já começaram a aumentar o seu quadro de trabalhadores | Wagner Santana/Diário do Pará

Pelo menos 75% dos empresários do segmento de comércio informaram que farão novas contratações até o final deste ano, ao serem questionados na pesquisa “Índice de Confiança e Expectativa do Empresário do Setor Comércio”, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Fecomércio – Pará, em outubro deste ano. Do total de entrevistados, 17% disseram que pretendem aumentar muito o número de contratações, enquanto que 58% informaram que o acréscimo no quadro será baixo.

Um outro levantamento divulgado esta semana pela CNC apontou que 70,7 mil trabalhadores temporários serão contratados neste final de ano para atender ao aumento sazonal das vendas. O número é 19,7% menor do que o registrado em 2019 (88 mil). O Natal é a principal data comemorativa do varejo e deve movimentar R$ 37,5 bilhões em 2020, o que representa 2,2% a mais do que no ano passado. No Pará, a previsão é de 1.450 vagas abertas, sendo o estado que lidera na região Norte nesse quesito.

Para a assessora econômica da Fecomércio – Pará, Lúcia Cristina Lisboa, apesar das dificuldades enfrentadas neste período por uma parcela importante das empresas, principalmente as que são de pequeno porte e similares, a expectativa de vendas nesse último trimestre de 2020 com relação aos meses anteriores é otimista. “O índice de Confiança do Empresário do Comércio calculado em outubro evoluiu 7,8% em relação ao mês anterior, todavia a expectativa do desempenho das vendas desse último trimestre comparado ao último
trimestre de 2019 decresceu em 10,7%”, explicou.

Além disso, a pesquisa “Índice de Confiança e Expectativa do Empresário do Setor Comércio” mostrou ainda que o Indicador de Contratação de Funcionário apresentou aumento de 8% nas contratações de outubro deste ano, em relação ao mês anterior. Mas, na comparação com as contratações efetuadas no mesmo período do ano passado, há uma indicação de redução de 5,7% no volume de contratações para os meses seguintes. “Grande parte é em função dos efeitos da crise econômica causada pela pandemia que ainda não foi totalmente recuperada. Ou seja, para o final do ano há expectativa de aumento nas contrações, que serão superiores em cerca de 8% às realizadas em setembro de 2020, mas serão menores do que as contratações que ocorreram em outubro de 2019, em média em 5,7%”, reforçou a assessora econômica.

TEMPORÁRIOS

A sinalização positiva dos empresários, sobre as contratações para este final de ano, representa um incentivo para aquelas pessoas que estão em busca de recolocação no mercado de trabalho, e que podem dar o primeiro passo sendo selecionadas para uma contratação temporária. É com esse objetivo que Eduardo Cunha, 23, está atuando desde o último dia 6 como fiscal de loja no comércio. O jovem foi convocado para ocupar uma vaga temporária e agora sonha ter a carteira assinada novamente. “Já trabalhei com carteira assinada como auxiliar administrativo. Estava buscando outro emprego há três meses. Não esperava ser chamado agora, fiquei bem feliz. Tenho esperança de ser contratado ao final desses três meses. Acho que para conseguir tem de mostrar eficiência, ser esforçado e dedicado”, disse Eduardo,
que é casado e tem um filho.

Na loja de brinquedos, situada na rua 15 de Novembro, onde Eduardo atua, foram contratados dois temporários até o momento. Mas, de acordo com o gerente Moisés Lobo, 39, as próximas contratações devem ocorrer somente na segunda quinzena de novembro. “Vamos contratar mais gente, dependendo do ritmo de vendas. Após o dia 15 de outubro caíram (as vendas). Esperamos que melhore até novembro, com a chegada do 13º salário e festas de final de ano, para poder chamar de uma
a duas vendedoras”, disse.

Já em uma loja de confecções, situada na rua Santo Antônio, onde Vanessa Monteiro, 29, ocupa o cargo de gerente, foram feitas três contratações com carteira assinada no início deste mês. E a expectativa é contratar pelo menos mais seis vendedoras temporárias, a partir de novembro, para reforçar o quadro. Também terão vagas para fiscal de loja e operador de caixa. “Contratamos porque movimento está sendo melhor do que no ano passado, de julho para cá melhorou. Todo ano, de dois a três temporários são efetivados. Temos seis lojas só aqui no comércio. A matriz, na João Alfredo, contrata muito mais. A vendedora tem de ser carismática, ter responsabilidade com a empresa e os clientes. Precisamos ter o melhor atendimento”, disse ela, explicando o que os lojistas observam na hora de decidir
contratar um temporário.

Uma das vendedoras efetivadas naquele empreendimento foi Daianne Aires, 25, que já possuía experiência na área de vendas, mas estava desempregada desde novembro do ano passado. “O conselho que daria para o temporário que quer ser contratado é bater metas, ser proativo e ter um bom atendimento. Nem imaginava que seria chamada. Foi uma surpresa muito boa”, declarou.

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