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Estudo revela ligação entre poluição do ar e incidência de Alzheimer

Pesquisadores analisaram danos cerebrais de pessoas na Cidade do México

Imagem ilustrativa da notícia Estudo revela ligação entre poluição do ar e incidência de Alzheimer camera Divulgação

O trânsito e a poluição são fatores que estão presentes em diversas cidades do mundo, especialmente nas megalópoles, como São Paulo, Cidade do México, Nova York, entre outras. Pesquisadores sabem que a poluição afeta as vias respiratórias e pulmões, mas novas evidências mostram que os males podem ser ainda pior.

Estudos realizados com a população da Cidade do México, uma das maiores cidades do mundo, mostram que minúsculas partículas de poluição do ar foram encontradas nos cérebros de jovens e estão intimamente associadas a danos moleculares ligados à doença de Alzheimer e Parkinson.

Se a ligação for confirmada, isso poderia ter um impacto mundial, porque 90% da população global vive com ar inseguro. Os especialistas médicos estão cautelosos sobre as descobertas. Essas e outras novidades podem ser encontradas no Jornal365.

Os pesquisadores encontraram abundantes nanopartículas de poluição no tronco cerebral de 186 jovens da Cidade do México que morreram repentinamente entre 11 meses e 27 anos. É provável que tenham chegado ao cérebro após serem inalados para a corrente sanguínea.

As nanopartículas estavam intimamente associadas a proteínas anormais que são marcas registradas da doença de Alzheimer, Parkinson e neurônio motor. Segundo os pesquisadores, as proteínas não foram vistas nos cérebros de pessoas da mesma idade de áreas menos poluídas. .

“É assustador porque, mesmo em bebês, há neuropatologia no tronco cerebral”, disse a professora Barbara Maher, da Lancaster University, no Reino Unido, que participou do estudo.

A pesquisa foi liderada por Lilian Calderón-Garcidueña, da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, e está publicada na revista Environmental Research .

Ela descobriu que as nanopartículas ricas em metal combinavam com o formato e a composição química daquelas produzidas pela poluição dos carros, por meio de combustão, e que são abundantes no ar da Cidade do México e de muitas outras cidades globais, especialmente nas metrópoles.

A professora Louise Serpell, da Universidade de Sussex, no Reino Unido, disse que as nanopartículas são uma causa plausível de danos cerebrais, mas que não há evidências suficientes de que as nanopartículas possam causar as doenças neurodegenerativas.

“Existem muitas outras causas prováveis para as doenças neurodegenerativas", disse. Mas ela afirma também que “nossa exposição à poluição é um fator importante no desenvolvimento de doenças humanas”.

A Dra. Susan Kohlhaas, diretora de pesquisa da Alzheimer's Research UK, afirma que a poluição do ar está ligada a muitas condições adversas de saúde, e que uma série de novas evidências sugerem o desenvolvimento de demências cerebrais.

"As proteínas se acumulam no cérebro anos antes de vermos sintomas visíveis de demência", ressalta a pesquisadora.

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