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REPÚDIO

Equipe da TV Liberal é mantida em cárcere privado dentro de igreja evangélica em Belém

Repórter e cinegrafista da TV Liberal foram ameaçados por um suposto pastor da igreja da Assembleia de Deus

Imagem ilustrativa da notícia Equipe da TV Liberal é mantida em cárcere privado dentro de igreja evangélica em Belém camera O caso aconteceu no último sábado (17) durante uma matéria na passagem Classe A, bairro Curió-Utinga. | Reprodução/Instagram

Direito cerceado, cárcere privado e ameaças foram algumas das condições vividas por uma equipe de reportagem da TV Liberal, afiliada à Rede Globo,em Belém, no último sábado (17). A repórter Nathália Kahwage e o repórter cinematográfico Wanderley Prestes foram vítimas de um homem identificado como pastor de uma congregação da igreja Assembleia de Deus.

O fato ocorreu durante a cobertura de uma reportagem que tratava sobre as consequências da chuva na passagem Classe A, bairro do Curió-Utinga, onde houve destelhamento da sede da igreja.

Nathália e Wanderley foram deslocados para registrar os estragos causados pela chuva. A ventania causou um destelhamento na igreja e as telhas caíram em cima de quatro residências na vizinhança.

Para conseguir fazer imagens da situação, os jornalistas pediram permissão a uma pessoa que se identificou como obreiro e com autorização também da Defesa Civil entraram no local. Logo depois, um homem, se identificando como presidente da igreja e pastor, informou que a equipe não poderia sair do local até a chegada da polícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrados pelos profissionais, a equipe foi impedida de sair do local, sofrendo cárcere privado e ameaças do suposto pastor, que não teve a identidade revelada. O homem ainda tentou pegar a câmera do cinegrafista que conseguiu sair do local e pedir ajuda a vizinhos.

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Segundo a Assembleia de Deus em Belém, a igreja onde ocorreu a coação não é reconhecida pela congregação e o homem suspeito não é pastor. O caso foi registrado na Seccional da Pedreira.

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Diante do fato, o Sindicato dos Jornalistas do Pará se manifestou e prestou total apoio a equipe de jornalismo, além de repudiar a atitude cometida pelo homem. "É inadmissível que a censura permaneça viva nos nossos meios de comunicação", dizia um trecho da nota.

Confira a nota na íntegra:

COMPOA

O Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (COMPOA), da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (UFPA), também prestou solidariedade à jornalista Nathália Kahwage e ao cinegrafista Wanderley Prestes. A nota veiculada pelo grupo de pesquisa manifestou seu repúdio à violência sofrida pelos profissionais.

Confira a nota na íntegra:

Assim como as entidades acima citadas o DOL também presta solidariedade à equipe e repudia qualquer tipo de condição de violência, censura e impedimento contra o bom exercício do jornalismo reiterando a importância da liberdade de imprensa para a democracia e o estado de direito.

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