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LEVANTAMENTO

Sespa descarta segunda onda de casos de coronavírus em Belém

Segundo os dados da média móvel do último dia 15 de outubro, houve uma diminuição de 90% em novos casos e 74% para óbitos da doença nos últimos 14 dias e que a tendência de estabilidade no Estado se mantém

Imagem ilustrativa da notícia Sespa descarta segunda onda de casos de coronavírus em Belém camera Números apresentados pela Sespa se baseiam em dados levantados pela secretaria e pela Uepa | Fernando Araújo

De acordo com a diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a Região Metropolitana de Belém (RMB) não está vivenciando ou na iminência de uma nova segunda onda de casos e mortes relacionadas ao novo Coronavírus. As tendências de estabilidade e queda, segundo a equipe técnica composta por outros representantes da Secretaria, e também da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e da Universidade Rural da Amazônia (Ufra), se mantém. A média móvel do dia 15 de outubro apontava, em relação aos últimos 14 dias, diminuição de 90% para novos casos e 74% para óbitos no Pará. As informações foram divulgadas na tarde desta sexta (16), em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Governo.

Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, reforçou que a diminuição das demandas relacionadas a Covid-19 em todo o Estado permitiu a retomada dos perfis originais de atendimentos, mais recentemente, dos hospitais de Castanhal e de Castelo dos Sonhos (Altamira). “Os números podem variar porque a todo momento chegam informações de municípios, mas é importante ressaltar que, mesmo com essa adição, não existe mudança no comportamento da curva no Pará. Investimos no inquérito epidemiológico da Uepa, e temos uma taxa estável de contaminação. Apesar de estarmos vivendo a pandemia, existem outros vírus sazonais que circulam, como o H1N1, rinovírus, e outros causadores de síndromes gripais”, alertou.

Ele informou que a Sespa está atenta a rumores e ruídos. “Desde que tomamos conhecimento de mensagens circulando, mesmo que não tenha compatibilidade com nossos dados, entramos em contato com quase todos os hospitais particulares da capital para saber se houve aumento de internações e atendimentos, o que não restou comprovado”, declarou Denilson durante a coletiva. “Hoje [ontem] uma equipe da Vigilância foi a vários hospitais para ver o cenário e coletar dados de internação por síndrome respiratória, e não restou comprovado um número de mudança fora do esperado. A pandemia não se encerrou, continua necessária a prevenção, o distanciamento social, medidas de higiene e apoio da população”, afirmou.

LEITOS

Em relação à medida do Hospital Universitário João Barros Barreto (HUJBB) de diminuir a circulação de pessoas nas dependências do complexo, divulgada esta semana, ele afirmou tratar-se de uma decisão de gestão para evitar possibilidade de contágio, e não relacionada aumento de infectados. Em todo o Estado foram registradas 1.050 internações em setembro e 430 até o momento no mês de outubro.

O diretor de regulação e auditoria da Sespa, Guilherme Mesquita, confirmou que hoje os 277 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para casos de Covid têm taxa de ocupação de 59%. No auge do contágio, entre os meses de abril e maio, o Estado chegou a dispor de 702 leitos de tratamento intensivo e 1.519 clínicos. O perfil de utilização dessas vagas foi sendo modificado com base nos dados epidemiológicos a partir da verificação de tendência de estabilização do número de infectados.

“Temos folga de 40% de leitos livres, desocupados, à disposição caso haja necessidade. Semelhante ocorre na UTI pediátrica, que tem onze leitos ocupados de um total de 35. Não tem pressão na fila como tivemos, tanto que tivemos a retomada de serviços e cirurgias eletivas, há poucos pacientes em fila. O paciente não passa três, quatro horas na fila, e dependendo do quadro já vai para o leito ser assistido. Retomamos os perfis originais pelas demandas relacionadas à oncologia e traumatologia”, justificou.

Vice-reitor da Uepa e coordenador do Estudo de Evolução da Prevalência da Covid-19 no Estado do Pará, Clay Chagas adiantou que a terceira fase dessa pesquisa, que deve ser divulgada até o final desde mês, não deve divergir muito dos resultados da segunda etapa, o que seria mais um reforço das tendências de estabilidade e queda. “Em cada momento da coleta, passamos por 52 municípios das áreas urbana e rural. Na fase anterior, os dados apontavam que 20% da população teve contato com o vírus, algo em torno de 1,3 milhão de pessoas. Deveremos ter um novo resultado próximo disso, o que sugere estabilização. O que a gente está percebendo é um certo controle dessa expansão. Tem crescimento, mas na curva aceitável”, concluiu.

Estado registra 71 casos e 2 mortes em uma semana

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), desde o primeiro caso confirmado de Covid-19 no Pará, em março deste ano, até o final da tarde de ontem (16), 240.966 pessoas foram confirmadas por infecção da doença do novo coronavírus. Desse total, 225.122 conseguiram se recuperar, mas 6.676 não resistiram às complicações provocadas pela síndrome respiratória aguda.

A atualização da Secretaria aponta que nos últimos sete dias, 71 novos casos foram confirmados no Estado e 672 casos foram cadastrados ontem, mas que ocorreram em períodos anteriores. No caso de mortes, duas ocorreram nos últimos sete dias, nas regiões do Baixo Amazonas e Carajás, e 4 em períodos anteriores, que aconteceram nas regiões do Carajás e na capital paraense.

As mulheres ainda são a maioria no total de infectados (52%), enquanto a diferença entre os homens não é tão grande (48%). O município de Água Azul do Norte, permanece sem registro de morte pela doença, porém, 714 moradores foram atestados positivo para o coronavírus. Ainda segundo a Sespa, até a tarde de ontem, o Hospital de Campanha de Belém - criado exclusivamente para atender casos de Covid-19 - atendia 162 pacientes, sendo 58 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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