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EDUCAÇÃO

Manifestação cobra nomeação de Tourinho como reitor da UFPA

Alunos e professores da instituição participaram de carreata para cobrar que o reitor escolhido pela comunidade universitária seja logo nomeado. Temor é que o governo federal coloque um interventor no cargo

Imagem ilustrativa da notícia Manifestação cobra nomeação de Tourinho como reitor da UFPA camera Mauro Ângelo/Diário do Pará

Professores e alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) foram para as ruas na manhã de ontem (08) protestar contra o governo federal e exigir imediatamente a nomeação do professor Emmanuel Tourinho ao cargo de reitor da instituição. A comunidade acadêmica acredita que o presidente Jair Bolsonaro esteja usando uma manobra para tentar nomear um interventor para a função, mesmo após Tourinho ter ganho a consulta prévia à comunidade universitária com mais de 92% dos votos.

De grande importância para o Estado e para a região amazônica como um todo, a UFPA está presente em 76 municípios paraenses. Entre os anos de 1990 e 2018, a universidade formou mais de 100 mil profissionais com título de graduação, conta o diretor-geral da Associação de Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa), Gilberto Marques.

“A nossa instituição é fundamental e está desenvolvendo pesquisas tanto no campo das ciências sociais, como físicas da natureza e biológica. Essa universidade funciona porque existe autonomia na universidade”, afirma.

Segundo Gilberto, a imposição de um novo reitor, que não tenha sido escolhido pela comunidade universitária, põe todas as pesquisas e os projetos da instituição em perigo. “Caso isso ocorra, irá interferir em nosso afazer do trabalho acadêmico e na própria gestão da universidade, é um perigo muito grande que está sendo colocado para nós. O que defendemos aqui, de fato, é que se respeite o artigo 207 da Constituição Federal, que estabelece a autonomia das universidades federais”, diz.

A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes), Tais Ranieri, disse que a demora na nomeação vem causando atrasos em discussões internas para a futura gestão.

“O fato do governo Bolsonaro ficar protelando essa nomeação com a intensão política de ampliar sua intervenção dentro das universidades, provoca um atraso absurdo nos trabalhos e se cria uma insegurança no planejamento estratégico, já que não sabemos quem é o gestor da universidade”, conta.

A carreata que iniciou dentro do campus da UFPA, em Belém, percorreu as principais ruas de Belém até a Praça da República, no centro da cidade. A universidade segue há mais de uma semana sem ter alguém no cargo de reitor. O vice-reitor, Gilmar Pereira, segue no comando da instituição até este sábado (10).

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