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TRISTEZA

Abandonada pela Prefeitura, Belém precisa de inúmeros cuidados

Patrimônios de Belém seguem sob abandono ou passando por reformas que continuam em um ritmo bem lento. E quem perde somos todos nós.

Imagem ilustrativa da notícia Abandonada pela Prefeitura, Belém precisa de inúmeros cuidados camera Wagner Almeida

Às vésperas do Círio de Nazaré, que este ano, por conta da pandemia, teve suas procissões canceladas, a capital paraense deve sentir uma diminuição considerável no número de turistas que visitam a cidade neste período. Entretanto, aos que chegam e aos que já estejam aqui, a constatação é uma só: a cidade não está preparada para um evento de grande porte, sobretudo no cuidado com os locais de maior concentração de pessoas.

O DIÁRIO percorreu alguns desses pontos para conversar com as pessoas e saber o que elas acham. É praticamente unânime uma única constatação: Belém precisa de cuidado. A impressão negativa corresponde bem à realidade. O Mercado de São Brás, por exemplo, foi recentemente entregue à iniciativa privada, no sistema de concessão, com a promessa de dar ao local ares de “Estilo Europeu”, sem, no entanto, prestigiar os cerca de 500 trabalhadores, que terão que sair com uma mão na frente e outra atrás.

Abandonada pela Prefeitura, Belém precisa de inúmeros cuidados
📷 |Wagner Almeida

“Não deram posição e nem prazo. Só disseram que nós teríamos que sair em novembro. Não vamos receber nada, nem uma satisfação que seja. Quando isso aqui fechar, muita gente vai sair daqui chorando por não ter para onde levar suas mercadorias”, lamenta a vendedora Izaura Campos, 50, permissionária do espaço. No interior do mercado, nota-se o abandono. Fora dele, mais descontentamento de quem por ali passa. “Não só aqui, mas a impressão é que a cidade está abandonada. Falta infraestrutura e segurança. A Prefeitura precisa olhar não só para o centro, mas para essas áreas aqui”, reclama a atendente Valéria Patrícia, 31.

A questão, entretanto, é que nem o centro escapa das mazelas, até mesmo as áreas nobres. A Praça Batista Campos, que também passa por reformas depois de anos de descaso, ainda está tomada de buracos e limo, tornando arriscada a prática de esportes em meio a obras que parecem pouco andar.

MANUTENÇÃO

Depois de 22 meses de reforma, ao custo de quase R$ 5 milhões, a Praça da República, entregue em novembro de 2017, já carrega o peso do abandono. Alguns locais estão nitidamente maltratados ou abandonados. Um pequeno coreto deteriorado foi cercado e até o momento não houve reforma. Os quase 60 mil metros quadrados no coração da cidade já não chamam tanta atenção.

“Acho que falta bastante coisa para a cidade, mas sobra espírito. Acredito que para o Círio essas intervenções não estejam prontas, mas alguma coisa está se fazendo. A Praça da República ainda está bem bonita. Acho que falta só uma manutenção. O problema é que, aqui, se faz a obra e abandona. É o que parece acontecer aqui”, reflete o comerciante José Jones, 55.

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