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SAÚDE

Campanhas contra a pólio e de multivacinação seguem até 30 de outubro

Vacinas são enviadas pelo Ministério da Saúde ao Pará e distribuídas pela Sespa às Secretarias Municipais de Saúde

Imagem ilustrativa da notícia Campanhas contra a pólio e de multivacinação seguem até 30 de outubro camera Marcelo Camargo/Ag. Brasil

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) informa que, a partir desta segunda-feira (5) até o dia 30 de outubro, ocorre a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite (Paralisia Infantil), voltada a crianças de um a menores de cinco anos. Neste mesmo período, haverá também a multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e adolescentes menores de 15 anos de idade. No próximo dia 17 de outubro, será o dia "D" de divulgação e mobilização nacional para ambas as campanhas.

Para se imunizar, as pessoas deverão apresentar a carteira de vacinação e documento de identificação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), espalhadas pelos 144 municípios paraenses. O objetivo comum das campanhas é reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no país, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação das doenças. As vacinas são enviadas pelo Ministério da Saúde ao Pará e distribuídas pela Sespa às Secretarias Municipais de Saúde.

O público-alvo da campanha contra poliomielite são crianças de 1 ano a menores de 5 anos, que devem receber a Vacina Oral de Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada de Poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. Crianças menores de 1 ano (de 29 dias até 11 meses) deverão ser vacinadas seletivamente com a VIP, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação. A meta é vacinar pelo menos 95% do total de 595.688 mil crianças.

Multivacinação

A campanha de multivacinação tem o objetivo de atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes entre 9 e menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias).

No calendário da criança, que inclui a imunização para até 10 anos de idade, são 14 vacinas no total. São elas: BCG, Hepatite B, Penta (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e poliomielite), Polio inativada, Polio oral, Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C, Febre Amarela, Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), DTP (tríplice bacteriana), Hepatite A e Varicela.

No calendário do adolescente, há mais vacinas, além de reforços das imunizações feitas na infância. São elas: Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice viral, Difteria e tétano adulto, DTPa, Meningocócica ACWY, HPV quadrivalente e Varicela.

"Será uma forma de lembrar que essas vacinas estão disponíveis o tempo inteiro nas UBS. Assim, serão ofertadas todas as vacinas de rotina do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente, visando diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como, reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal" - Jaíra Ataíde, coordenadora da Divisão de Imunizações da Sespa.

Ela ainda explica que, dessa forma, a população-alvo deve comparecer ao posto de vacinação para que a caderneta seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada, ou seja, a vacinação deverá ser realizada de forma seletiva.

No decorrer das duas campanhas, haverá a prorrogação da vacina contra o sarampo, também até o dia 30 de outubro, visando atingir adultos de 20 a 49 anos, independente de terem tomado ou não a vacina tríplice viral no decorrer da vida.

Devido à pandemia do novo coronavírus, a Sespa recomenda que as Secretarias Municipais de Saúde, executoras das campanhas, elaborem estratégias para evitar aglomerações nas salas de vacinação, mesmo no Dia D, agendado para que os pais que trabalham durante a semana possam levar os filhos para vacinar no sábado.

De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, as UBS devem garantir a administração das vacinas em locais abertos e ventilados; disponibilizar local para lavagem das mãos ou álcool em gel; orientar que somente um familiar acompanhe a pessoa a ser vacinada e realizar a triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação.

Não há contraindicação médica para vacinar pessoas com infecção pelo novo coronavírus. Segundo ele, caso alguma pessoa com covid-19, suspeita ou confirmada, estiver hospitalizada ou em unidade de saúde com sala de vacinas, ela deve receber as doses de acordo com o calendário nacional de vacinação.

No Pará, são 2.883 mil postos disponíveis para campanha, sendo 1.876 mil fixos, 887 volantes e 120 fluviais, envolvendo 15.524 trabalhadores diretos e 3.110 mil equipes de vacinação.

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