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Dia do Idoso: envelhecimento saudável deve ser o foco na saúde

O estilo de vida que a pessoa leva influencia diretamente na forma como vai envelhecer. Investir o quanto antes em alimentação saudável, na prática de atividades físicas e em qualidade de vida é cada vez mais importante

Imagem ilustrativa da notícia Dia do Idoso: envelhecimento saudável deve ser o foco na saúde camera Maria Cristina ressalta a importância de ter paz de espírito | Mauro Ângelo

O s idosos já representam, em 2020, 9,13% da população do Pará. A informação faz parte de um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e mostra que o número de pessoas acima dos 60 anos vem crescendo. O Dia do Idoso, celebrado hoje, reforça a importância da proteção a esse público e, ao mesmo tempo, de se investir em um envelhecer saudável e com qualidade de vida.

O geriatra Karlo Moreira ressalta que o Estatuto do Idoso define como tal as pessoas a partir dos 60 anos, mas isso não é uma regra quando o assunto é o envelhecimento biológico. “Há casos de pessoas com 55 anos que já sentem os efeitos do envelhecimento muito mais do que uma pessoa de 65. Isso pode estar relacionado com a genética que responde apenas por 30% desses casos. A maioria está relacionada mesmo ao estilo de vida que a pessoa leva, ao tipo de alimentação e a prática de atividades físicas”.

E quando saber se o envelhecimento chegou? Segundo o médico, os primeiros sinais podem ser identificados no desempenho de atividades cotidianas. “No início é pouco perceptível e pode começar ainda entre os 35 e 40 anos, mas vai se tornando mais intenso com o passar dos anos. Normalmente as pessoas tendem a ficar mais lentas, mais cansadas para desempenhar funções que antes não exigiam tanto esforço”.

O geriatra Karlo Moreira lembra que o Estatuto do Idoso define como tal as pessoas a partir dos 60 anos
📷 O geriatra Karlo Moreira lembra que o Estatuto do Idoso define como tal as pessoas a partir dos 60 anos |Acervo Pessoal

Por essa razão não existe uma idade limite para procurar um geriatra. “Quando a pessoa começa a sentir esses efeitos ela já pode procurar um geriatra independe de já ter ou não 60 anos”. Já os cuidados preventivos, com alimentação e a prática de atividades físicas, devem começar bem antes. “Quanto mais cedo começar, melhor”, orienta.

A questão, segundo o médico, é que, apesar das pessoas estarem mais conscientes sobre o envelhecer saudável, muitas não seguem essas orientações. “A maioria acaba levando para a vida adulta e para velhice maus hábitos alimentares adquiridos ainda durante a infância, mesmo tendo consciência disso. Hoje vivemos essa questão de que as pessoas têm consciência do que é saudável, mas acabam não seguindo por esse caminho”.

Ele afirma não existir uma receita pronta para envelhecer com saúde, mas alguns caminhos tendem a levar a isso. “Fazer exercícios híbridos, tantos aqueles que envolvem a força muscular quando os cardiovasculares são importantes, assim como prevenir e tratar doenças como a diabetes e a pressão alta e cuidar do lado emocional, saber se relacionar bem com as outras pessoas”.

 José Azevedo destaca o envelhecimento biológico
📷 José Azevedo destaca o envelhecimento biológico |Mauro Ângelo

O feirante José Azevedo, 77, afirma viver uma das melhores fases da sua vida. Além de algumas conquistas materiais, como uma casa confortável, e de um casamento de 45 anos, ele diz se sentir feliz com a profissão que exerce há cerca de seis décadas na feira do Ver-o-Peso. “O mais importante é ter uma vida com saúde, fazer o que se gosta e estar cercado pelas pessoas que são importantes, famílias e amigos, e hoje é assim que me sinto”.

O foco de José para ter uma velhice saudável está em uma alimentação rica em frutas e em manter uma ocupação. “Trabalho todos os dias, das 9h às 14h. Procuro ter uma boa alimentação. Infelizmente não pratico nenhuma atividade física, apesar de ter jogado futebol até os 60 anos, mas procuro me manter ativo”.

Já para a feirante Maria Cristina do Carmo, 63, o essencial é ter paz de espírito. “É preciso saber viver a vida e ter muita fé para seguir em frente”. Além de se manter ativa cuidando da própria casa e na feira onde atua há 45 anos todos os dias, das 4h até às 14h, ela garante procurar ter outros cuidados. “Não bebo e nem fumo e procuro ter uma boa alimentação e me manter em paz. Nem sempre é fácil, mas é preciso tentar todos os dias”.

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