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Farinha vem tendo constantes reajustes

Segundo o Dieese, a farinha é um dos itens que torna a alimentação básica paraense uma das mais caras do país.

Imagem ilustrativa da notícia Farinha vem tendo constantes reajustes camera O vendedor José ROberto diz que evita passar para o consumidor os reajustes. | Wagner Santana/Diário do Pará

Parte indispensável do cardápio de muitos paraenses, a farinha vem tendo, nos últimos meses, sucessivos aumentos de preços. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a farinha de mandioca é um dos itens que torna a alimentação básica paraense uma das mais caras do país.

Em agosto do ano passado, o quilo do produto foi comercializado em média a R$ 5,71, mas fechou 2019 a R$ 5,80. Já em janeiro de 2020, foi comercializada em média a R$ 5,82; em fevereiro atingiu R$ 6,13; R$ 6,09 em março, R$ 6,06 em abril; passou a custar em média R$ 7,02 em maio; até atingir os valores médios de R$ 6,9, R$ 6,86 e R$6,88, em junho julho e agosto, respectivamente.

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“Antes da pandemia eu comprava a saca de 60 quilos a R$160,00. Hoje, depois de tudo isso, a mesma saca eu compro a R$ 280, R$ 300,00. O lucro diminuiu totalmente, mas a gente evita passar para o cliente. Não posso colocar neles porque perco a venda, perco a clientela”, explica o vendedor José Roberto Pontes, 48, no Ver-o-Peso.

Os tipos mais consumidos, segundo ele, são a farinha d’água (R$ 5,00 o litro e R$ 7,00 o quilo); a farinha de Bragança (R$ 10 o litro e R$ 15 o quilo), e a de farofa (R$ 5 o litro e R$ 7 o quilo).

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No Ver-o-Peso, Lourival Barbosa, 46, que trabalha com a venda de comida, disse que o valor do combo peixe frito, açaí e farinha oscilava na faixa dos R$ 15,00. Hoje essa realidade é diferente.

“Foram anos nesses preço, mas esses produtos todos sofreram alta. Primeiro foi o óleo, depois a farinha e por fim o açaí. Hoje custa R$ 18,00”, revela.

Para o consumidor, o aumento é injusto, mas a tradição fala mais alto. “Tem que ter farinha todos os dias. A gente não gosta quando acontece o aumento, mas vamos fazer o quê? ”, diz a vendedora Sheila Caldas, 48.

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