Belém, Ananindeua e Santarém são os municípios do Pará em
que pode ocorrer eleição em segundo turno, de acordo com o coeficiente
populacional. Na última quarta-feira, as três cidades conheceram os nomes que
vão concorrer às eleições deste ano para as prefeituras e câmaras de
vereadores. Na capital, que tem 1.009.731 eleitores aptos, serão 11 candidatos
ao cargo de prefeito, um recorde até então. Nas duas eleições anteriores, dez
candidatos registraram chapa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo maior colégio eleitoral, Ananindeua, que possui
330.014 eleitores, terá seis candidatos à sucessão de Manoel Pioneiro (PSDB), que
não pode mais se candidatar por estar no segundo mandato consecutivo. Um dos
postulantes ao cargo é o deputado estadual Dr. Daniel Santos (MDB), presidente
da Assembleia Legislativa, que tem o apoio de várias siglas, como o PSDB.
Concorrem ainda Allan Bitar (Cidadania), Pedro Soares (PT), Carlito Begot
(PSD), Pastor João (PTC) e Lívia Noronha (Psol).
Já em Santarém, com seus 221.537 eleitores, terá oito
candidatos, entre eles o atual prefeito, Nélio Aguiar (DEM), e Maria do Carmo
(PT), que já foi prefeita da cidade por 8 anos. Lançaram candidatura ainda Ney
Santana (PSDB), Valdir Matias Jr (PV), João Pingarilho (PSC), Heldson Tomazo
(Patriotas), Jesson Santos (PRTB) e Paulo Barrudada (PSL).
Outras duas cidades importantes, Castanhal e Marabá,
conheceram os candidatos na última quarta-feira. A cidade modelo, que tem
129.958 eleitores aptos, terá o atual prefeito, Pedro Coelho Filho (Cidadania),
buscando a reeleição. Outra novidade é o deputado estadual Junior Hage
concorrendo ao cargo pelo PDT, além do experiente Paulo Titan (MDB), que já foi
prefeito de Castanhal. A corrida tem ainda o professor Nélio Amorim (PSC), Dra.
Milene Costa (PSD), Edivam Damasceno, que é vereador pelo PL, o Dr. Pedro Abreu
(PMB) e o professor Alacid (PSOL).
MARABÁ
Em Marabá, cinco coligações partidárias foram definidas para
a disputa eleitoral em Marabá para prefeito e vice-prefeito nas eleições que
acontecem em 15 de novembro. A definição deve ser feita logo no primeiro turno,
pois Marabá possui 179.714 eleitores, menos dos 200 mil habilitados para se ter
um segundo turno, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
O Partido Socialismo e Liberdade (Psol), com convenção já
realizada, concorre sem partidos coligados e, portanto, com chapa única, tendo
o professor Rigler Aragão como candidato a prefeito. O Partido Liberal (PL), em
coligação com o Partido Progressista (PP), apenas, terá também chapa única com
a vereadora Irismar Melo como candidata a prefeita.
O Partido Social Liberal (PSL) confirmou o médico
cardiologista Manoel Veloso para prefeito. O Partido Social Democrático (PSD)
vai com o atual prefeito, Tião Miranda, como candidato a reeleição. Por fim, o
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) confirmou na disputa à prefeito o deputado
estadual e ex-delegado da Polícia Federal Toni Cunha.
PARA ENTENDER
Votação em segundo
turno
A Constituição de 1988 diz que, para haver segundo turno nas eleições, é preciso que a cidade onde ocorrer as eleições municipais tenha mais de 200 mil eleitores, ou seja, brasileiros alistados considerados aptos a votar. Para ter uma nova eleição, é preciso ainda que nenhum dos candidatos obtenham maioria absoluta dos votos (mais da metade dos votos válidos, ou 50% + 1). Este ano, 95 cidades do país podem ter um novo turno eleitoral.
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