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TRÂNSITO

Pedestres e ciclistas sofrem para circular pela Augusto Montenegro

Responsável pela ligação entre o centro da cidade e o distrito de Icoaraci, a avenida Augusto Montenegro, uma das mais movimentadas da capital, sofreu recentemente diversas intervenções urbanas, por conta das obras de implementação do sistema BRT. Apesar

Imagem ilustrativa da notícia Pedestres e ciclistas sofrem para circular pela Augusto Montenegro camera Quem precisa transitar pela avenida reclama da falta de prioridades na obra do BRT, que obriga a ocupação de espaços entre bicicletas e usuários de ônibus e traz riscos. Ciclovias também estão deterioradas | Wagner Santana

Responsável pela ligação entre o centro da cidade e o distrito de Icoaraci, a avenida Augusto Montenegro, uma das mais movimentadas da capital, sofreu recentemente diversas intervenções urbanas, por conta das obras de implementação do sistema BRT. Apesar disso, pedestres e ciclistas ainda não se sentem contemplados com as obras. Andar a pé ou de bicicleta, para muitos é um desafio arriscado.

O principal questionamento está na deficiente da faixa de ciclistas colocada de forma improvisada em vários trechos da avenida. A reclamação sobre a pequena pista pintada entre o asfalto e a calçada chegou, inclusive, nas redes sociais. Internautas reclamam e muito dos ciclistas que preferem se arriscar na pista expressa do BRT, ao usar a ciclofaixa.

Em parte da avenida, pedestres e ciclistas dividem espaço. Ciclovia tem trechos com buracos
📷 Em parte da avenida, pedestres e ciclistas dividem espaço. Ciclovia tem trechos com buracos |Wagner Santana

Na prática, no entanto, a questão é bem diferente. O seu Raimundo Nazareno, 57 anos, trabalha com a venda de salada de frutas e a bicicleta é o seu meio de transporte. Ele diz que usa a faixa, mas a cada dia é um transtorno diferente. “Aqui é complicado. Você percebe que não é bem uma ciclofaixa. A gente é obrigado a dividir o espaço com o pedestre, então sempre tem briga, reclamação. Quando não é o ciclista reclamando do pedestre, é o contrário. Há partes que não têm a faixa. Eu não uso, mas entendo que muita gente prefira ir pra lá. Ou é lá, ou é aqui ou é no meio da rua”, explica.

PEDESTRES

Os pedestres também questionam as intervenções feitas na via. A doméstica Maria Valdelice, 65, diz que quase foi atropelada por ciclistas e teve que chamar a atenção de um deles para não ser atingida. “Toda vez eu vejo alguma situação desse tipo. Outro dia, há menos de um mês, eu tive que gritar com um homem, ‘Não está me vendo?’, pois quase ele me bate e eu caio na pista”, relembra.

Em alguns trechos, a ciclofaixa simplesmente desapareceu. Num trecho de aproximadamente 500 metros, próximo à entrada do Conjunto Maguari, não há faixa ou qualquer indicação de espaço para ciclistas. O jeito é ir pela rua, já que os pedestres estão acostumados a andar desviando de carros e calçadas com desníveis e buracos enlameados.

Resposta

A Seurb informa, em nota, que a obra de implantação do Sistema BRT na Augusto Montenegro foi concluída no ano passado. Uma etapa de urbanização, com construção de ciclovia e calçadas, no trecho entre o elevado e o Terminal Maracacuera, está prevista para complementar a obra. Procedimentos de contratação dos serviços estão sendo providenciados. Enquanto isso, calçadas compartilhadas foram construídas de forma provisória para atender ciclistas e pedestres.

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