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ESTUDO

Laboratório analisa possível caso de reinfecção de Covid-19 no Pará

A equipe do Laboratório de Biologia Molecular para Covid-19 da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Labimol, investiga um possível caso de reinfecção pelo SARS-Cov-2. A suspeita é que uma mulher tenha sido acometida pela segunda vez da covid

Imagem ilustrativa da notícia Laboratório analisa possível caso de reinfecção de Covid-19
no Pará camera Se novo teste mostrar linhagens diferentes do vírus estará confirmada a reinfecção | Andréa Rêgo Barros/PCR/Fotos Públicas

A equipe do Laboratório de Biologia Molecular para Covid-19 da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Labimol, investiga um possível caso de reinfecção pelo SARS-Cov-2. A suspeita é que uma mulher tenha sido acometida pela segunda vez da covid-19.

“Essas análises são complexas, envolvem diversos estudos e variáveis”, explica o professor Marcos Prado, coordenador do Labimol.

De acordo com a Ufopa, a paciente do caso em questão teve um diagnóstico positivo confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), de Belém, em maio e voltou a sentir os sintomas em agosto, quando fez o teste novamente, dessa vez pelo laboratório da universidade, e voltou a testar positivo.

A amostra do Labimol foi enviada para o Lacen e, de lá, foram para o Instituto Evandro Chagas, responsável por fazer a análise das duas amostras e verificar a linhagem dos vírus. “Se eles forem de linhagens diferentes, então teremos um caso de reinfecção confirmado no Brasil”, afirma Prado.

Ampliação da testagem

Para melhor compreensão da doença na região, o Labimol está ampliando as testagens. Com dois meses de funcionamento, o laboratório já atingiu a marca de 3 mil testes realizados. Até então, os testes só ocorriam em pacientes internados em unidades hospitalares. Após uma reunião realizada no último dia 4 com os secretários de saúde dos vinte municípios que integram o 9º Centro Regional da Sespa (CRS), ficou definido que a testagem poderá ser feita em pacientes que não estão internados.

“Qualquer pessoa que apresente os sintomas típicos da Covid-19 pode se dirigir a uma unidade de saúde, onde será feita a coleta, e o material será enviado ao Labimol para análise”. O procedimento é importante para garantir, de forma mais rápida, conduta médica e tratamento adequados.

Em Santarém, o Labimol passou a realizar coletas dentro da escola Álvaro Adolfo da Silveira, no ambulatório do Hospital Municipal.

“Qualquer pessoa que apresente os sintomas pode se dirigir ao ambulatório que funciona na escola, receber a atenção médica e ter a coleta realizada”.

O material será enviado ao Labimol e, em 48 horas, o resultado estará disponível. Esse serviço também está sendo oferecido nos outros municípios da região, através dos hospitais públicos, onde são feitas as coletas. “Acreditamos que a testagem continua sendo a melhor alternativa para controle da doença e para evitarmos uma segunda onda de infecção pela Covid-19 em nossa região”, conclui Marcos.

Populações indígenas e ribeirinhas

Através de convênios com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Projeto Saúde e Alegria (PSA), a equipe do Labimol ampliou sua atuação e vem testando populações de comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas. A testagem em comunidades indígenas ocorre através de uma parceria da Fiocruz com o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). O suporte do PSA permite a testagem de moradores das comunidades ribeirinhas.

Em julho, foi realizada a testagem de comunidades do Tapajós durante uma viagem do Abaré, com 70% de resultados positivos para Covid-19. Em agosto, foi realizada a testagem em aldeias da etnia Kayapo, no município de Novo Progresso. Foram 22,5% de resultados positivos. Em setembro, devem ser testados mais mil indígenas de aldeias das etnias Kayapo e Munduruku, assim como moradores de comunidades ribeirinhas do Tapajós.

Labimol

O Laboratório é coordenado pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), funciona nas dependências do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, e conta com a parceria do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria Regional de Governo e Secretaria de Saúde do Estado (Sespa). Além do professor Marcos Prado, a professora Heloísa Nascimento e o professor Gabriel Iketani também compõem a equipe da Ufopa que atua no Labimol. Todos possuem formação em genética molecular.

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