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TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

Projeto resulta impactos positivos na alimentação e na saúde

Conheça projetos voltados para o cultivo de alimentos biofortificados e para o atendimento aos pacientes recuperados da infecção pelo novo coronavírus

Imagem ilustrativa da notícia Projeto resulta impactos positivos na alimentação e na saúde camera A Uepa implantou o Programa de Atenção Integral à Saúde de Pacientes Pós-Covid-19 | Divulgação

Muitas instituições de ensino e pesquisa e empresas pelo Brasil investem em ações sustentáveis para transformar o mundo de forma positiva, gerando um considerável impacto social na suas atividades e negócios. O resultado desse trabalho vem mudando para melhor a vida de milhões de pessoas nas mais variadas áreas.

O tema da série Tecnologias Sustentáveis desse domingo trata sobre “Impactos Sociais”, mostrando dois projetos: um desenvolvido na Embrapa Amazônia Oriental e outro na Universidade do Estado do Pará (Uepa) nas áreas de alimentos e da saúde.

Além da roça de mandioca, da extração de frutas nativas e da criação de galinha caipira, a agricultora Áurea Conceição Maia aposta no cultivo da batata-doce e da macaxeira biofortificadas. Ela conheceu os alimentos biofortificados desenvolvidos pela Embrapa em um dia de campo realizado na Fazenda Escola, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), em Castanhal, em fevereiro deste ano.

“Acredito que esses alimentos podem dar certo aqui na nossa região e ser muito bons para a merenda escolar e para a alimentação dos próprios agricultores”, afirma Áurea. Ela integra uma das 157 famílias de agricultores que vivem no assentamento João Batista, em Castanhal.

A Embrapa Amazônia Oriental instalou um plantio de demonstração de quatro cultivares biofortificadas na Fazenda Escola da Ufra: a batata-doce BRS Beauregard; o milho BRS 4101; e as macaxeiras BRS Dourada e BRS Jari. Elas possuem maior teor de ferro, zinco e vitamina A.

O objetivo, segundo Jaime Carvalho, analista da Embrapa, foi fazer do local um polo irradiador de informações e material genético dos biofortificados para estudantes, agricultores e técnicos da região.

O desempenho das cultivares superou a expectativa: a batata-doce BRS Beauregard deu produtividade de 38 toneladas por hectare, “algo surpreendente para a região, cuja produtividade média é de 5 a 10 toneladas por hectare”, compara Carvalho. Já a macaxeira BRS Dourado registrou uma produtividade de 11.4 toneladas por hectare, semelhante à média regional, “ainda que tenha sido colhida antes do tempo”, esclarece. A ação é uma parceria da Embrapa, Universidade Federal Rural da Amazônia e Secretaria Municipal de Agricultura.

A biofortificação é resultado do cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivas. “É importante ressaltar que não é alimento transgênico (onde há incorporação de genes de outro organismo no genoma da planta) e que o próprio produtor tem a autonomia para reproduzir sua semente ou muda”, explica Jaime.

Projeto é desenvolvido pela Embrapa
📷 Projeto é desenvolvido pela Embrapa |Divulgação

Rede

A Rede Biofort é um conjunto de projetos responsáveis pela biofortificação de alimentos no Brasil. Coordenada pela Embrapa, o objetivo é diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar através do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. Segundo dados da rede, entre 2012 e 2014 cerca de 2.500 famílias tiveram acesso aos alimentos biofortificados, a partir de programas de transferência de tecnologia da Embrapa.

Atendimento multiprofissional para recuperados da Covid-19

A Universidade do Estado do Pará (Uepa), através do Ambulatório de Doenças Cardiorrespiratórias, criou o Programa de Atenção Integral à Saúde de Pacientes Pós-Covid-19. O acompanhamento destina-se a maiores de 18 anos que já foram diagnosticados e concluíram o ciclo de manifestação do vírus. O atendimento é voltado tanto aos recuperados que confirmaram a doença por meio de algum teste, ou apenas apresentaram sintomas característicos da infecção pelo novo coronavírus.

Além da avaliação de clínica médica, o paciente poderá realizar exames de espirometria e tomografia computadorizada de tórax; reabilitação pulmonar; avaliação dermatológica; acompanhamento de hematologia e atendimento neurológico. Posteriormente, existe também a possibilidade de inclusão em outros serviços oferecidos pela unidade como, por exemplo, atendimento psicológico e nutricional.

Os atendimentos ocorrem de segunda a quinta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h, na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Ueafto/CER III), localizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o Campus II da Uepa, em Belém. A proposta é atender em torno de 35 pessoas por dia. As datas dos cadastrados para novos pacientes são divulgadas no Instagram @programaposcovid.

A iniciativa é coordenada pelo professor Fábio Falcão. A equipe multiprofissional é composta por professores, alunos e profissionais da saúde, tendo como objetivo avaliar os diversos impactos da doença no organismo dos pacientes, bem como acompanhar e reabilitar pessoas que ficaram com lesões e sequelas.

PROGRAMA

O programa teve início em julho deste ano. Em agosto já haviam 3.743 pacientes cadastrados. “É um programa inédito no Estado do Pará, que avalia os diferentes impactos pós Covid-19, e que já beneficiou mais de 1 mil pacientes com consultas e exames. A ideia do projeto é tratar e reabilitar as pessoas, mas também gerar conhecimento científico para que possamos estar cada vez mais preparados para lidar com a doença no futuro”, afirma Falcão.

Investimento social da Hydro contribui para transformações

A Hydro acredita que as suas atividades devem fazer uma diferença positiva para os negócios, meio ambiente e para as pessoas, nos territórios onde atua. No Pará, a empresa atua em Barcarena e Paragominas, com as unidades Alunorte, Albras e Mineração Paragominas. Para tanto, tem intensificado os seus esforços para apoiar o Investimento Social Privado no Pará. Seus 10 programas sociais beneficiam cerca de 15.000 pessoas no Estado, por meio da educação e capacitação, e cerca de 7.600 pessoas ao fomentar o crescimento econômico nas comunidades.

No final de 2019, criou o Fundo de Sustentabilidade da Hydro para apoiar, voluntariamente, projetos sociais não-governamentais, que visem o desenvolvimento sustentável da região de Barcarena. O fundo é resultado do compromisso de investimento de R$ 100 milhões, num período de dez anos, assumido pelas empresas em 2018.

Com foco no empreendedorismo voltado ao público entre 18 e 29 anos de Barcarena e Abaetetuba, o EmBarca Amazônia 360° é um projeto de educação e formação de empreendedores socioambientais. O programa reúne workshops. Em seguida, os participantes desenvolvem suas propostas e apresentam os planos de negócios sustentáveis a possíveis mentores, investidores ou clientes. Os grupos finalistas estão sendo acompanhados por meio de mentorias virtuais, além de participarem de oficinas on-line.

Já o programa Sustentar Online consiste em uma plataforma virtual de capacitação e engajamento de atores locais de Barcarena com cursos e conteúdo digital e suporte através de tutorias para práticas de formação para a cidadania. A iniciativa faz parte do programa Sustentar, realizada pela Hydro em parceria com a Prefeitura de Barcarena como suporte à gestão de resíduos sólidos e implementação da educação ambiental permanente no município.

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