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Com a alta no preço dos alimentos, pesquisar pode ser a melhor saída

A cesta básica dos paraenses continua entre as mais caras do país. Em agosto deste ano, a compra dos produtos básicos da alimentação estava custando 441,51, após um reajuste de 0,12%, o que comprometeu em torno de 46% do atual salário mínimo de R$ 1.045,0

Imagem ilustrativa da notícia Com a alta no preço dos alimentos, pesquisar pode ser a melhor saída camera O DIÁRIO foi em alguns supermercados da capital para verificar a diferença nos valores de alguns produtos da cesta básica que estão mais caros. E constatou que, de um lugar para outro, a variação pode ser significativa | Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

A cesta básica dos paraenses continua entre as mais caras do país. Em agosto deste ano, a compra dos produtos básicos da alimentação estava custando 441,51, após um reajuste de 0,12%, o que comprometeu em torno de 46% do atual salário mínimo de R$ 1.045,00. A pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará) apontou que a maioria dos produtos que compõem a cesta sofreram reajustes, entre eles estão o arroz, a carne e o óleo.

Pesquisas efetuadas pelo Dieese apontaram que em agosto deste ano o preço médio cobrado pelo quilo do arroz comercializado em supermercados da capital era de R$ 2,62. No Pará, estima-se que o consumo mensal de arroz de cada trabalhador é de 3,60 kg. Já o óleo de cozinha de soja (900ml) apresentou em agosto uma alta de 4,87% em relação aos preços praticados no mês de julho, sendo comercializado em média a R$ 5,17. Entre janeiro a agosto deste ano, a alta acumulada no preço do produto alcançou expressivos 20,51%, contra uma inflação em torno de 1%.

Outro produto que tem pesado no orçamento doméstico é a carne bovina. Segundo o levantamento do Dieese, esse item da cesta básica apresentou quedas de preços este ano, mesmo assim, o produto acumulou nos últimos 12 meses uma alta de quase 30% no preço, contra uma inflação de cerca de 2,70%. Em julho, a carne estava sendo comercializada em Belém, em média, a R$ 26,85.

COMPARAÇÃO

O alto custo da cesta básica tem impactado o orçamento doméstico. Mas, comparando os preços entre alguns mercados da capital paraense, é possível economizar ao realizar uma simples pesquisa. O DIÁRIO percorreu os supermercados Cidade, na Pedreira; Formosa (bairro de Fátima); o Líder, no Marco, e o Mix Atacarejo (Sacramenta), para pesquisar os preços cobrados pelo arroz, óleo de cozinha, leite em pó e carne bovina.

Ao comparar os valores cobrados pelo quilo do arroz comum, foi constatado que o menor preço cobrado pelo produto da marca Fazenda é de R$ 3,74, comercializado no supermercado Formosa. O maior preço foi encontrado no Mix Atacarejo, onde é vendido a R$ 4,35. Já o óleo de cozinha (garrafa de 900ml) da marca Soya foi encontrado com uma pequena variação de preço entre os mercados. No Líder estava custando R$ 5,65, enquanto que no Formosa e Cidades custou R$ 5,69. O produto dessa marca estava em falta no Mix Atacarejo visitado.

Na pesquisa de leite em pó (embalagem de 200g) foram comparados os preços de três marcas diferentes, sendo a Itambé, Do Bon e CCGL. Dentre os mercados, a marca de menor preço é a CCGL, que estava sendo comercializada a R$ 4.25 no Formosa e, com maior preço, a R$ 4.59 no Líder. Já a pesquisa de preço do quilo da carne bovina envolveu três cortes diferentes, sendo a paulista, cabeça de lombo e alcatra. Entre eles, o menor preço cobrado pela paulista e alcatra foi no Cidade, onde custaram respectivamente R$ 25.90 e R$ 29.90. Já a cabeça de lombo estava com o preço mais baixo no Lider, onde custou R$ 26.95. O menor valor total cobrado por todos os itens pesquisados, incluindo as marcas e cortes de carne, foi identificado no supermercado Líder, com o custo de R$ 111,53. Já no Cidade a soma foi de R$ 112,55; no Formosa foi de R$ 114,16. E o maior valor foi constatado no Mix Atacarejo, onde a soma chegou a R$ 119,52 (sem contabilizar o óleo de cozinha).

Com a alta no preço dos alimentos, pesquisar pode ser a melhor saída
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Feijão já aumentou 21% em 2020

Se o preço do arroz está em alta, o quilo do feijão apresentou baixa de 6,46% no comparativo entre os meses de agosto e julho nos supermercados da capital paraense. Porém, desde o início do ano, o valor já subiu 21,31%, sendo vendido, em média, pelo valor de R$ 6,66 no mês passado e R$ 7,12 em julho. A informação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA).

Ainda de acordo com a pesquisa, se no mês de agosto o quilo do feijão esteve mais barato em relação a julho, o consumidor não teve a mesma sorte quando o valor é analisado dentro do acumulado dos oito primeiros meses de 2020. Segundo o Dieese, o aumento médio do preço do quilo do produto foi de cerca de 21,31% nas prateleiras dos supermercados da cidade.

Apesar desse cenário de alta apresentado, os meses de fevereiro, março, julho e agosto apresentaram queda do preço do kg do grão em relação aos meses que os antecederam. Entretanto, os meses de abril, maio e junho apresentaram aumento considerável em relação aos meses antecedentes que contribuíram para o percentual de alta do preço do produto nos oito primeiros meses deste ano. No início deste ano, o produto era vendido a R$ 5,91 na média. No mês seguinte, baixou para R$ 5,14, assim como em março, que chegou a R$ 5,11. Já em abril, o valor aumentou para R$ 5,56 e em maio, chegou a R$ 8,17 e R$ 8,40 em junho.

O cenário do preço do feijão nos últimos doze meses, quando em agosto do ano passado o quilo do produto estava sendo vendido, em média, pelo valor de R$ 4,23, também registrou aumento. De lá para cá, ainda de acordo com a pesquisa do Dieese, o reajuste acumulado do preço do quilo neste período foi de 57%.

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