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SAÚDE

Paraense é quem menos vai ao médico no País, diz IBGE

Os primeiros resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocaram o Pará em último lugar na proporção de pessoas que foram consultadas por um médico nos últimos 12 meses: 64,

Imagem ilustrativa da notícia Paraense é quem menos vai ao médico no País, diz IBGE camera O Pará é o último da lista na procura por consultas médicas, segundo pesquisa feita pelo IBGE em 2019. | Marco Santos/Agência Pará

Os primeiros resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocaram o Pará em último lugar na proporção de pessoas que foram consultadas por um médico nos últimos 12 meses: 64,4%, quando a média da região ficou em 68%, e a média nacional, 76,2%. Na busca por atendimento odontológico, aparece em penúltimo, com 35,5%, ganhando apenas do Maranhão, com 34,6%.

Em ambos os casos, o fator nível de renda é determinante. No indicador atendimento médico, o nível de renda é determinante: entre as pessoas de famílias sem rendimentos até ¼ do salário mínimo per capita foi de 55,8%, enquanto entre aquelas de cinco salários mínimos ou mais chega a 88,1%.

Em relação às consultas dentárias, levada em consideração a mesma comparação, os percentuais são de 23,3% e 67,7%.

“Há um amplo leque de fatores socioeconômicos que podem explicar isso, que estão muito além do escopo da Pesquisa Nacional de Saúde. Mas a própria pesquisa dá uma pista interessante. Nesse indicador, assim como em outros, o nível de renda é muito importante”, explica Marco Aurélio Lobo, analista de informações do IBGE no Pará.

Outra influência diz respeito ao perfil etário da população. “As pessoas de 60 anos e mais tendem a procurar mais consultas médicas do que as de outras idades. E o Brasil tem 15,7% de pessoas nessa faixa etária, enquanto o Pará contava com 11,3%, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNAD Contínua)”, complementa Marco.

A pesquisa mostrou que a região Norte ainda enfrenta muitos desafios na área da saúde, mas é onde a população recorre mais a tratamentos complementares, como fitoterapia e homeopatia. O Pará aparece com alta quantidade de pessoas morando na mesma casa e baixos percentuais no acesso a planos de saúde, água encanada, banheiro de uso exclusivo com esgotamento e coleta de lixo. Por outro lado, o estado supera a média nacional no percentual de domicílios cadastrados no programa Saúde da Família, bem como no percentual de gatos e cachorros por domicílio, sendo Belém a capital do Norte que mais vacinou esses animais.

A PESQUISA

Realizada por meio de convênio com o Ministério da Saúde e parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a PNS busca retratar aspectos importantes das condições de vida da população que contribuem para sua saúde. Entre os itens pesquisados estão o acesso a planos de saúde, a internações por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), água encanada, esgoto e banheiros de uso exclusivo para cada domicílio, entre muitos outros.

A pesquisa teve sua coleta realizada em todas as unidades da federação, de forma presencial, entre os meses de agosto de 2019 até meados de fevereiro de 2020. O material completo da pesquisa está disponível à imprensa e ao público em geral no site do IBGE (www.ibge.gov.br).

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