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Obra de Zenaldo no Porto do Açaí que custou R$ 4 milhões segue sem conclusão

A promessa de uma estrutura para o Porto do Açaí completamente reformada e que daria para atravessadores e feirantes que atuam no local melhores condições de trabalho, continua sem ser totalmente cumprida. Localizado na avenida Bernardo Sayão, no bairro d

Imagem ilustrativa da notícia Obra de Zenaldo no Porto do Açaí que custou R$ 4 milhões segue sem conclusão camera Trabalhadores esperam que as obras sejam finalmente entregues. | Irene Almeida/Diário do Pará

A promessa de uma estrutura para o Porto do Açaí completamente reformada e que daria para atravessadores e feirantes que atuam no local melhores condições de trabalho, continua sem ser totalmente cumprida. Localizado na avenida Bernardo Sayão, no bairro do Jurunas, em Belém, o porto é um dos maiores pontos de comercialização do açaí na capital.

A placa em frente ao espaço informa que as obras de requalificação foram iniciadas pela Prefeitura de Belém em 2015, custando mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos. Já as informações sobre o término dos serviços foram removidas da placa. Inicialmente, a entrega da obra estava prevista para novembro de 2016, mas, após quase quatro anos de atrasos, os trabalhadores ainda precisam manter o equilíbrio para continuar realizando suas atividades.

Bianor Assunção, 70 anos, trabalha há 35 anos no porto. Ele lembra que durante todo esse período, pouca coisa mudou por ali. “Já presenciei várias reformas, trapiches que eram erguidos, mas logo caiam. Hoje, estamos aqui com mais essa obra que está totalmente atrasada e sem previsão de entrega”, disse.

Bianor Assunção trabalha no local há 35 anos e diz que pouca coisa mudou ao longo desse período.
📷 Bianor Assunção trabalha no local há 35 anos e diz que pouca coisa mudou ao longo desse período. |Irene Almeida/Diário do Pará

O feirante conta que uma das preocupações é com o risco de acidentes na área, devido a estrutura erguida pela prefeitura. “Eles colocaram essa parte coberta e melhorou um pouco sim, a gente não pega mais tanto sol e chuva. Mas eu estou aqui embaixo com medo, já que essas vigas de ferro são muito pesadas. Se Deus o livre isso cair vai causar um estrago aqui. Deveriam ter usado outro tipo de material nessa construção”, observou.

RECLAMAÇÕES

Os trabalhadores reclamam também da demora na entrega completa da rampa de embarque e desembarque. Segundo eles, uma espécie de balsa estaria sendo fabricada para dar suporte na logística do porto; porém, até o momento, nada foi entregue.

Além do trapiche principal, os boxes construídos em alvenaria desde a fundação, assim como o prédio administrativo e banheiros permanecem fechados, sem nenhuma utilidade aos frequentadores. “Tá tudo parado. Se antes essa obra já era lenta, imagine agora com essa situação de coronavírus, vai ficar mais parada ainda. Eles sempre arranjam uma desculpa para o povo”, disparou uma das feirantes, que não quis ser identificada.

RESPOSTA

A Prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), disse que a previsão para a entrega das obras é setembro. Em nota, a Seurb afirmou também que o flutuante que atenderá o porto ainda está sendo licitado. Já sobre informações como a data de término dos serviços, que deveriam estar presentes na placa das obras, disse que foi preciso remover para fazer o ajuste da placa a um novo padrão.

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