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RISCO DE VIDA

Família denuncia erro médico após mulher passar por cinco cirurgias e expor fezes

Josiane Sousa Silva, de 35 anos, entrou na sala de cirurgia do Hospital Dr. João Pedrosa, no município de Capanema, no nordeste paraense, para retirar um mioma, no início de julho. Após passar por cinco cirurgias, ela agora está com um corte na barriga, p

Imagem ilustrativa da notícia Família denuncia erro médico após mulher passar por cinco cirurgias e expor fezes camera Família denuncia erro médico, após paciente expor fezes pelo local da cirurgia. | Reprodução

Josiane Sousa Silva, de 35 anos, entrou na sala de cirurgia do Hospital Dr. João Pedrosa, no município de Capanema, no nordeste paraense, para retirar um mioma, no início de julho. Após passar por cinco cirurgias, ela agora está com um corte na barriga, por onde as fezes estão saindo.

Indignada, a família faz um apelo e denuncia erro médico. Segundo uma prima de Josiane, que pediu para ter a identidade preservada, ela foi internada no Hospital Dr. João Pedrosa. Foi aí que o drama começou.

"Ela entrou para tirar um mioma. O médico, que também é dono do hospital fez a histerectomia (remoção de parte ou da totalidade do útero, por via abdominal ou vaginal). Ela ficou dois dias internada e depois recebeu alta. Ela foi para casa e a cirurgia começou a inchar. Começaram as febres e a infecção", relembra.

A prima relata ainda, que Josiane voltou para o hospital, onde passou por uma nova cirurgia. "Ele abriu ela de novo. Depois ela não conseguiu fazer xixi. Voltou novamente para o hospital e cada vez que ele abria ela para tentar resolver o problema, ele causava um novo dano", denuncia.

De acordo com a prima, Josiane passou por cinco cirurgias. A última foi realizada no Hospital Santa Maria, em Ananindeua, após ser transferida e ter a intervenção cirúrgica paga pelo próprio médico.

"Foi o Dr. João que pagou a quinta cirurgia dela. Lá retiraram a secreção e um rim que já estava comprometido. Seis dias depois, ela recebeu alta. Eu estava fazendo os curativos dela em casa e quando foi na sexta, começamos a ver que estava saindo fezes da cirurgia", conta.

A partir daí, a família entrou em desespero. E a saga por um novo leito começou. Josiane conseguiu dar entrada no PSM da 14, em Belém, porém, segundo a prima, todos os médicos se recusam a fazer qualquer cirurgia por falta de laudos anteriores.

"Eles alegam que não tem como fazer uma nova cirurgia por não termos o laudo do médico anterior, para saber o que já foi feito. O único laudo que temos é o Hospital Santa Maria, que está incompleto. O intestino dela foi perfurado no Hospital Dr. João Pedrosa e lá não nos deram nenhum laudo. Nos exames que nos entregaram lá, consta que está tudo certo com a saúde dela. Como estaria certo? Se não, o próprio médico não teria pago a quinta cirurgia. Descobrimos que ele deletou e cancelou todos os dados dela do sistema, ou seja, não consegue localizar nada que ela fez no hospital. Ela está com a barriga aberta, estamos correndo contra o tempo para tentar salvar a sua vida", lamenta a prima.

Segundo a família, há outras vítimas do mesmo médico, que inclusive chegaram a morrer. "Nós queremos justiça. Já sabemos que há outras vítimas dele. Vamos unir forças e lutar contra ele", concluiu.

Nas redes sociais, um outro familiar de Josiane também denunciou o descaso.

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Boa noite venho atravės deste instagram fazer uma denuncia contra o hospital Jõao Pedrosa Localizado no municipio de Capanema o Mėdico e dono do hospital João Pedrosa fez a cirurgia na paciente Josiane Sousa Silva cuja paciente estava com mioma e o mesmo fez histerectomia no dia seguinte recebeu alta,com 4 dias depois começou a ficar com a barriga inchada e voltou para o hospital que fez uma nova cirurgia no dia 04/07 que a paciente não estava conseguindo eliminar diurese e foi que colocaram sonda vesical de demora nela pra eliminação da urina porėm com 16 dias após a segunda cirurgia a urina começou a sair pela cirurgia,que voltou para o bloco cirurgico novamente pra ver a situação da urina que durou 4 dias a eliminação pra resumir a historia fez mais duas cirurgias que no intervalo delas começou a sair fezes pela cirurgia onde foi feito uma ileostomia e haveria uma quinta cirurgia so que o familiar lutou para o Jõao Pedrosa encaminhasse ela para um hospital em Belém,foi que depois de muita luta encaminharam ela para o hospital Santa Maria custeada pelo mesmo la foi feita uma Nefrostomia e eliminação de muita secreção após 1 semana recebeu alta e hoje está completando 16 dias da quinta cirurgia e está saindo fezes novamente pela cirurgia liguei para o SAMU relatei a situação que me falaram que não tinha como fazer esse tipo de transferência,sendo que e impossivel levar a paciente de carro particular paciente está agravando cada vez mais,marido da paciente ligou para o Jõao Pedrosa pedindo ajuda o mesmo falou que ė pra levar para o pronto socorro porėm não tem ambulância os exames dela deram fim no hospital onde não liberam o resultado de todos os exames dela onde consta o erro que o mėdico fez esse bão ė o primeiro caso jå morreu uma paciente onde foi perfurado o figado dela,então peço ajuda das autoridades que ajude para novos casos como esse não venha ocorrer e uma nova cirurgia para ela por favor gente comprtilhem me ajuda a chega nas autoridades para fazer justiça @helderbarbalho @recordtvbelem @doloficial @prefeituradebelem @hsma.ananindeua @tvliberal @rba_tv

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Neste domingo (30), o marido da paciente registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso na Seccional de São Brás.

O DOL entrou em contato com o hospital Dr. João Pedrosa, por telefone, e foi informado de que não há ninguém que possa falar sobre a denúncia. "Não temos ninguém. Só vocês vindo até aqui no hospital mesmo", disse o atendente.

Já a Secretaria Municipal de Saúde de Belém informou que Josiane deu entrada na madrugada deste domingo (30), por demanda espontânea, no HPSM Mário Pinotti (Umarizal) com uma fístula enterocultânea em decorrência de procedimentos cirúrgicos realizados em outros estabelecimentos de saúde.

"A paciente já foi avaliada pela clínica cirúrgica e será cadastrada para leito em hospital de referência, uma vez que o procedimento necessário não é realizado na urgência e emergência. A paciente está com sinais vitais estáveis, consciente e orientada, sem sinais de infecção. Ainda hoje passará por outros exames e seguirá em acompanhamento no hospital até a transferência para leito especializado"., diz a nota.

O DOL também entrou em contato com o Hospital Santa Maria e aguarda um posicionamento.

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