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Investigado por disseminar notícias falsas, blogueiro compartilha foto falsa atribuída ao DOL

Desde a noite da última quarta-feira (26), o "print" de uma falsa manchete atribuída ao DOL viralizou nas redes sociais e aplicativos de mensagens.Erros, principalmente em um portal de notícias que preza pela responsabilidade e rapidez para poder informá-

Imagem ilustrativa da notícia Investigado por disseminar notícias falsas, blogueiro compartilha foto falsa atribuída ao DOL camera Reprodução

Desde a noite da última quarta-feira (26), o "print" de uma falsa manchete atribuída ao DOL viralizou nas redes sociais e aplicativos de mensagens.

Erros, principalmente em um portal de notícias que preza pela responsabilidade e rapidez para poder informá-lo da melhor e mais ágil forma possível, infelizmente, por vezes acontecem. Porém, não foi isto que ocorreu.

Na publicação é possível notar que a imagem foi adulterada e não possui qualquer associação ao conteúdo da matéria e sua manchete. É aí que surgem as chamadas fake news, conteúdos criados com o objetivo de enganar você para que interprete alguma situação de forma equivocada e mesmo perigosa.

O falso print foi divulgado por Diógenes Silva Brandão, blogueiro que sugere mostrar "as falas da pólis".

Diógenes Brandão compartilhou o conteúdo falso sem nenhuma checagem: https://diogenesbrandao.blogspot.com/2020/08/pornodol-portal-divulga-materia-com.html
📷 Diógenes Brandão compartilhou o conteúdo falso sem nenhuma checagem: https://diogenesbrandao.blogspot.com/2020/08/pornodol-portal-divulga-materia-com.html |Reprodução

O compartilhamento de conteúdos falsos e tendenciosos por Diógenes Brandão não é novidade. Em abril, após anos de disseminação de informações adulteradas e perigosas, ele foi alvo de uma investigação da Polícia Civil, acusado de disseminar "fake news" em redes sociais e portais jornalísticos.

Mais uma observação para que não reste dúvidas de que tal conteúdo que circula é falso e que, independentemente de quem seja a autoria da infeliz "brincadeira", está sendo utilizado de forma vil e irresponsável. Note que na publicação de Diógenes Brandão ele insere o print falso, em que se pode observar o quanto a imagem está em "baixa qualidade", resultado de seguidas edições. Veja o conteúdo falso:

Investigado por disseminar notícias falsas, blogueiro compartilha foto falsa atribuída ao DOL
📷 |Reprodução

Incoerente, Brandão coloca o print da publicação correta, que segue disponível na página do DOL no Facebook, com a imagem bem mais visível.

Print da publicação correta, disponível em https://bit.ly/3gAWYh5
📷 Print da publicação correta, disponível em https://bit.ly/3gAWYh5 |Reprodução

COMO DESCOBRIR CONTEÚDOS FALSOS

Abaixo listamos algumas dicas que podem ajudar você a evitar acreditar em conteúdos que são falsos e tendenciosos e também para que os apague e não os compartilhe:

1. URL modificadas ou sites com ícones e nomes muito parecidos: "na pressa", muitas vezes olhamos os links e, pela similaridade ao que estamos acostumados, atribuímos confiança ao veículo, que foi feito para parecer um “real”. Exemplos: “DOL” virar “D0I” ou "doi"; “folha.uol.com” se tornar “folhadesaopaulo.com.br”.

2. Atenção ao título! Não há, em geral, em nenhum portal, títulos grandes, com mais de 120 caracteres. Quando um título for “explicativo” demais, desconfie. Além disso, fique atento à fonte (letra) utilizada. Se for diferente da do restante do site ou mesmo um print em que ela não seja tão clara, já sabe...

3. Grandes portais são importantes: se a notícia chamar sua atenção por ser muito incomum, violenta ou mesmo exagerada, pesquise a mesma em grandes portais de notícias (basta ‘jogar’ no Google algumas palavras-chave e o nome da veículo). Se foi notícia em algum local, deve ser neles também. Apesar dos pesares, quanto mais fontes para “filtrar” uma informação, melhor.

4. Erros demais: errar no jornalismo digital não é algo raro nem tão condenável, sejamos honestos. A pressa e diversas situações vividas em uma redação explicam (justificam?) isto facilmente. No entanto, quando “errinhos de digitação” passam a ser constantes ou mesmo são em sequência, temos um problema e, muito provavelmente, alguém por trás sem a devida preparação querendo apresentar uma informação falsa.

5. Pesquise no Twitter: sim, apesar de ser o reino da zueira ou mesmo uma “terra sem ninguém”, lá você pode encontrar mais facilmente outras fontes sobre determinado conteúdo e mesmo alguém pode informar logo se aquilo procede ou não. Basta ir na área de busca e pesquisar por algumas das palavras-chave de uma matéria.

6. Prints são perigosos! Tidos como verdadeiros por “capturarem a tela” de uma conversa ou site, os registros podem ser facilmente adaptados ou forjados. Com isso, facilmente podem ser veiculados sem, a priori, a menor confirmação de veracidade ou não. Quando um "print" estiver pequeno ou com "sombras" nas manchetes, certamente aquele conteúdo foi modificado. Além disso, se uma possível notícia for compartilhada só por prints, desconfie logo e pesquise seu título em algum buscador. Aí sim você poderá saber se ela procede ou não, observando a fonte e a abordagem tomada.

7. Consulte sites especializados em esclarecer notícias falsas: você pode acessar o E-farsas e o Boatos.org, que, além de servirem como entretenimento, colaboram também para evitar que notícias sejam veiculadas e mesmo ganhem status de conteúdo “reais".

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