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INAUGURAÇÃO

Instalação Cobra Norato aborda meio ambiente e sustentabilidade 

Assinada por Alessandro Pinheiro, Carla Duncan e Oteb Provos White, que formam o coletivo Pupunha com Café, a instalação “Cobra Norato” inaugura hoje no Espaço Cultural do Banco da Amazônia e marca a retomada das atividades no espaço com o segundo projeto

Imagem ilustrativa da notícia Instalação Cobra Norato aborda meio ambiente e sustentabilidade  camera Fotografias e um grande cenário compõem mostra interativa, que poderá ser vista presencialmente e online. | Oteb Provos White/Divulgação

Assinada por Alessandro Pinheiro, Carla Duncan e Oteb Provos White, que formam o coletivo Pupunha com Café, a instalação “Cobra Norato” inaugura hoje no Espaço Cultural do Banco da Amazônia e marca a retomada das atividades no espaço com o segundo projeto aprovado no edital de Artes Visuais para 2020 da instituição. A instalação conta com fotografias e um grande cenário, frutos de longa pesquisa sobre a lenda amazônica e usando miriti e materiais recicláveis.

“A mostra terá um espaço grande e será cheia de folhagens de vários tamanhos, porque o nosso trabalho é todo ligado à sustentabilidade, meio ambiente, reaproveitamento de material. Nosso material principal é o miriti, que representa 90%, e reaproveitamento de lixo das ruas da cidade”, explica Oteb Provos White.

Como a intenção é envolver o visitante no tema, a mostra é bem interativa. “Teremos uma parede com panada branca com movimento. Na frente dela, umas árvores em miriti que vão ter dez bichinhos pendurados em galhos. O visitante pode interagir com a obra e dizer: ‘não gosto desse macaco nesse galho, vou colocar nesse outro galho’, e pegar o macaco e mudar de lugar. Depois, temos uma parede toda pintada de azul degradê, que simboliza as águas”, descreve. O visitante também poderá ver currais de pesca e uma barraquinha e um balcão na janela que rementem a uma venda de açaí, com direito a uma luminária com balde vermelho, característica desses pontos de venda.

Claro que a Cobra Grande, que dá nome à instalação, terá espaço de destaque na mostra, mas a intenção é proporcionar ao visitante um mergulho floresta adentro “e o que nela reverbera”, diz Oteb, em uma vivência que será mediada por monitores, com direito a sons originais da floresta, como o canto de pássaros, sons de aldeias indígenas e de tempestades na Amazônia. “Vai ter pendurada a Cobra Grande, a um 1,8m de altura, e no chão vai ter a cobra Caninana, que é irmã da Cobra Norato, além do boneco homem Norato”, adianta Oteb.

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A mostra conta ainda com uma série de fotografias e outros objetos quase que cenográficos, como um barco ancorado e a representação de uma pequena floresta queimada para ambientar ainda mais o visitante presente ao espaço, e também ao que acessará a mostra de forma virtual, visto que ela será toda filmada e fotografada. “O que me interessa nessa instalação é defender o estado do Pará. A gente quer despertar no expectador esse alerta de que estão destruindo e matando [a floresta]”, destaca Oteb.

ARTISTAS VISITARAM TRÊS CIDADES

O coletivo Pupunha com Café existe há quatro anos e tem como ponto central dos seus trabalhos a preocupação com o meio ambiente, ecossistema, biodiversidade e bioma amazônico.

A instalação foi selecionada entre 878 projetos inscritos do Brasil inteiro, mas “Cobra Norato” começou a ser desenvolvida bem antes, quando os integrantes do coletivo frequentavam o curso de Cenografia da Universidade Federal do Pará – UFPA. Eles viajaram a Abaetetuba, Cametá e Oeiras do Pará para realizar a pesquisa que agora resulta na exposição.

A instalação “Cobra Norato” poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, seguindo sempre orientações de prevenção à Covid-19. Durante a abertura da mostra, hoje, também será lançado o site com todas as informações detalhadas sobre o processo de construção e produção da instalação, sendo ainda o canal para as pessoas e grupos que desejam marcar visita guiada.

Para o Banco da Amazônia, a abertura da exposição, além de marcar a retomada das atividades do Espaço Cultural, possibilita que, uma vez mais, a instituição demonstre seu compromisso com a responsabilidade socioambiental. “Procuramos sempre apoiar ações que fomentam a sustentabilidade, que envolvam temas ambientais e de qualidade de vida, que conscientizem a população para a necessidade de preservação do meio ambiente. E essa exposição vem ao encontro disto”, explica Ewerton Alencar, coordenador de patrocínio do Banco da Amazônia.

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