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Abrigos de animais enfrentam ainda mais dificuldades durante a pandemia

Devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, os abrigos de animais estão passando por grandes dificuldades em Belém. Sejam elas com alimentação, produtos de higiene ou até mesmo financeira para manter os espaços físicos onde os animais são

Imagem ilustrativa da notícia Abrigos de animais enfrentam ainda mais dificuldades durante a pandemia camera Enquanto aguardam adoção, os animais são abrigados em lares de pessoas que amam bichos | Divulgação

Devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, os abrigos de animais estão passando por grandes dificuldades em Belém. Sejam elas com alimentação, produtos de higiene ou até mesmo financeira para manter os espaços físicos onde os animais são recebidos e cuidados. Os recursos das doações que também são destinados para a aquisição de medicamentos não estão sendo suficientes para atender a grande demanda.

Raquel Vianna, protetora de animais e fundadora da ONG Au Family, conta que durante o isolamento social não se observou um aumento no caso de abandono de animais, mas que os abrigos continuam lotados. “A demanda nesse período se manteve, mas em contrapartida as doações diminuíram muito e já estamos acumulando dívidas, principalmente com as clínicas veterinárias que atendem nossas emergências com os animais que chegam debilitados e machucados”, diz.

Mesmo em meio a tantas dificuldades, a protetora ressaltou que nas últimas duas semanas houve um aumento significativo no número de pessoas que entraram em contato e adotaram animais que estavam no abrigo. Hoje, o Au Family mantém mais de 800 animais, entre gatos, cachorros, cavalos e um porco, chegando ao limite que as instalações físicas suportam.

BATALHA DIÁRIA

O desafio para manter os animais e as contas em dia, também é enfrentado por Rubenice Vianna, que trabalha no resgate e protege os animais que acabam sendo abandonados. Com a ajuda de poucos amigos e parentes, a protetora está conseguindo manter os animais. “Mesmo com essas ajudas a situação é bem difícil. São muitos animais que estão precisando de muita coisa, e com poucas pessoas ajudando nossa dificuldade é contínua”, lembra a protetora.

Devido às medidas de segurança de proteção contra a Covid-19, as ações presenciais que contribuem para o fortalecimento das doações tiveram que ser suspensas. Juntamente com sua mãe, Rubenice têm criado outras soluções para garantir recursos para os abrigos que ela administra. “A gente vem fazendo rifas, vende roupas e artesanatos. Mas também esbarramos em várias dificuldades, já que até para vender umarifa está sendo difícil”, diz.

No geral, a protetora mantém cerca de 120 animais que estão distribuídos em espaços alugados e até mesmo em hotéis particulares e especializados para atender os pets. “São animais que estão em tratamento, que foram vítimas da violência humana, vítimas de estupro, sequelados, que sofrem com tumores e outras doenças também”, conta Rubenice. “Essa luta pela causa animal eu comparo como se fosse uma guerra. Todos os dias estamos indo para frente para lutar por outras vidas, dividindo às vezes até o que não temos”, relata.

Como doar

- Saiba como ajudar o abrigo “Au Family” acessando os perfis da ONG nas redes sociais @aufamilyabrigo e @aufamilyadoção.

- Para fazer sua doação para “A Casa dos Resgatados” basta entrar em contato diretamente com a Rubenice Vianna pelo seu perfil no Facebook, ou através do telefone (91) 98045-2177, que também é WhatsApp.

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