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LEVANTAMENTO

Jovens entre 15 a 29 anos são as principais vítimas do trânsito atendidas no Hospital Metropolitano

Um levantamento realizado pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), aponta que em 2019, a unidade recebeu 4.369 pacientes vítimas de acidente de trânsito. Desse total, 1.838 foram por conta de complicações causadas por colisões de autom

Imagem ilustrativa da notícia Jovens entre 15 a 29 anos são as principais vítimas do trânsito atendidas no Hospital Metropolitano camera Ascom/HMUE

Um levantamento realizado pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), aponta que em 2019, a unidade recebeu 4.369 pacientes vítimas de acidente de trânsito. Desse total, 1.838 foram por conta de complicações causadas por colisões de automóveis.

O HMUE é uma unidade do Governo do Pará, gerenciado pela Pró-Saúde desde 2012. O hospital é especializado em casos de trauma de média e alta complexidades com atendimento 100% gratuito.

De acordo com os dados do hospital, a maioria das vítimas envolvidas neste tipo de acidente estão concentradas na faixa etária entre 15 e 29 anos, ou seja, os mais jovens, que representam cerca de 40% de todos os atendimentos realizados na unidade, localizada em Ananindeua.

Para o coordenador médico do Pronto Atendimento, José Guataçara, os números são preocupantes, e um detalhe chama a atenção: a maior parte das vítimas são jovens do sexo masculino. “São centenas de jovens acidentados. São situações ocorridas todos os anos, com forte impacto social, econômico, no setor saúde e para as famílias. Então precisamos cada vez mais conversar com os nossos jovens”, diz o médico.

O coordenador de enfermagem do HMUE, Wellingthon Munhoz, ressalta que muitos dos acidentes de trânsito com os jovens acaba envolvendo o excesso de velocidade e a direção de automóveis sob efeito de bebidas alcoólicas.

“Esse mês de julho temos vários exemplos de acidentes em nossas estradas e a maioria ficou comprovado a ingestão de bebidas alcoólicas. Já na cidade, esse problema é presente também”, alertou.

Na madrugada da última segunda-feira, 27, um jovem de apenas 25 anos causou um acidente na rodovia PA-391, a Belém-Mosqueiro, próximo do município de Santa Bárbara. O carro de passeio atingiu a kombi que estava a cantora paraense Cleide Moraes, conhecida como a “Rainha da Saudade”, que não resistiu aos ferimentos.

O músico da cantora, Miguel Marks, foi encaminhado para o Hospital Metropolitano e teve alta horas depois do acidente, com escoriações pelo corpo. Esse é apenas um exemplo das consequências da negligência e imprudência de motoristas no trânsito e como afetam as vidas de outras pessoas.

Outros fatores para acidentes envolvendo jovens:

• Envio e recebimento de mensagens por aplicativo de celular;

• Uso de celular para atender ligações;

• Velocidade;

• Condução sob influência de álcool e outras substâncias;

• Não utilização de capacetes para motociclistas e cintos de segurança;

• Direção distraída;

• Veículos inseguros.

José Guataçara chama atenção para o uso do celular. Segundo ele, o uso do aparelho para qualquer circunstância, aumenta 25 vezes o risco de se envolver em acidentes. “Você só precisa de 2 segundos para que o acidente aconteça. Então, o ato de baixar a cabeça para ler ou mandar uma mensagem pode desencadear acidentes graves”, explicou.

Orientações para um trânsito melhor

Para tentar evitar que mais pessoas sejam vítimas de acidente de trânsito, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência realiza durante todo o ano, diversas ações em relação aos riscos da direção perigosa. Os mais conhecidos são: “Direção Viva” e o “Quero Andar de Moto Até Morrer e Não Morrer Andando de Moto”.

Outro projeto é o “Direção Viva”, que tem a finalidade de sensibilizar os condutores que trafegavam na Rodovia BR-316. Aos longos dos últimos anos, o projeto se estendeu para outros locais, como missas, caminhadas em memórias às vítimas de trânsito e exposição de memorial. As ações já atingiram milhares de pessoas e visam contribuir com a diminuição no número de acidentes de trânsito na Região Metropolitana de Belém (RMB) e cidades interioranas.

Já o “Quero Andar de Moto Até Morrer e Não Morrer Andando de Moto”, tem como foco a conscientização dos efeitos da imprudência no trânsito, principalmente entre os motociclistas, além da redução de custos, com otimização da assistência.

O diretor hospitalar do Hospital Metropolitano, Itamar Monteiro, destaca que o objetivo das ações é reduzir cada vez mais os acidentes de trânsito e o número de internações. “As campanhas, tanto de palestras educativas nas escolas quanto panfletagem, na rodovia BR-316, são apenas algumas das muitas iniciativas que buscam conscientizar as pessoas quanto a segurança no trânsito”, ponderou.

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