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SAÚDE

Dislipidemia atinge 6 a cada 10 pessoas, aponta pesquisa

Hambúrguer, pizza, doces... esses são alguns dos nossos vilões favoritos. Mas quem não gosta? O problema não está em consumir estes alimentos, mas sim na quantidade e frequência na qual podem ser ingeridos. A variedade cada vez mais calórica e a falta de

Imagem ilustrativa da notícia Dislipidemia atinge 6 a cada 10 pessoas, aponta pesquisa camera Freepik

Hambúrguer, pizza, doces... esses são alguns dos nossos vilões favoritos. Mas quem não gosta? O problema não está em consumir estes alimentos, mas sim na quantidade e frequência na qual podem ser ingeridos. A variedade cada vez mais calórica e a falta de controle na hora de consumir, têm tornado a dislipidemia uma das doenças mais comuns e silenciosas da atualidade.

Somente no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da USP, 6 em cada 10 pessoas sofrem de algum tipo de dislipidemia, que assim como a hipertensão, é a principal causa de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. A causa desta doença é mais simples de entender que o nome: a dislipidemia é a elevação do colesterol e triglicerídeos no sangue, podendo, em alguns casos, ser a combinação dos dois. Essas taxas, dentro da normalidade, são importantes para o funcionamento do corpo, mas o excesso delas, aumentam o risco para derrame e infarto.

As origens dessa doença podem ser primárias (genéticas) ou secundárias, decorrentes de outros distúrbios, como doenças no fígado, rins, hipotireoidismo, obesidade, diabetes... assim como maus hábitos alimentares, sedentarismo e tabagismo. A médica Natasha Vilanova, endocrinologista do Hapvida, explica que a dislipidemia é uma doença silenciosa, “geralmente, a dislipidemia é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, sendo detectada apenas em estágios mais avançados. O diagnóstico é laboratorial, por isso é muito importante realizar exames periódicos para medir as dosagens de colesterol e triglicerídeos.”

A endocrinologista esclarece ainda que a dislipidemia de causa secundária tem cura. Para casos de menor gravidade, a mudança no estilo de vida pode ser suficiente, “como a doença envolve hábitos alimentares e sedentarismo, mudar o estilo de vida é primordial, fazer uma dieta baixa em carboidratos refinados e gorduras saturadas, além da prática regular de atividades físicas ajudam a tratar e a prevenir a doença. Em casos mais graves, associa-se a terapia medicamentosa. Já o tipo primário da dislipidemia não tem cura, mas tem controle.”

A dislipidemia pode aparecer em qualquer idade. Algumas pesquisas estimam que até os 20 anos, 20% da população seja atingida por algum aspecto da doença. Por isso, abandonar hábitos nocivos à saúde e estar em dia com exames preventivos é essencial.

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