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SAÚDE ALIMENTAR

Comer fora de casa exige cuidados redobrados

Sempre que visita Belém, o servidor público Wagner Santos vai com a esposa ao Ver-o-Peso. Admirador confesso da culinária regional, ele não dispensa um bom prato de peixe frito com açaí, mas depois da pandemia do novo coronavírus a realidade tem sido outr

Imagem ilustrativa da notícia Comer fora de casa exige cuidados redobrados camera Wagner Almeida

Sempre que visita Belém, o servidor público Wagner Santos vai com a esposa ao Ver-o-Peso. Admirador confesso da culinária regional, ele não dispensa um bom prato de peixe frito com açaí, mas depois da pandemia do novo coronavírus a realidade tem sido outra. Agora, antes do cardápio, a prioridade é a higiene do local. Assim tem sido por toda a capital. Após a liberação de comidas de rua e em estabelecimentos, vendedores e consumidores andam atentos quanto às regras de manipulação de alimentos, limpeza e distanciamento social.

“Acho que estamos vivendo um novo momento. É necessário ter essa preocupação. Não sabemos de onde o perigo pode surgir, então sempre observo como eles servem, manipulam. Prezo muito pela minha saúde e da minha família”, garante Wagner, que recebeu uma bandeja com generosos pedaços de peixe frito para almoçar com a esposa e um amigo.

O prato foi feito dentro das regras e cuidados, segundo o garçom Higo Santana. “Desde que voltamos a funcionar, tomamos todos os cuidados com essa questão dos alimentos. Às vezes alguns clientes não entendem, mas é preciso seguir uma série de normas para poder funcionar e oferecer segurança, seja para nós ou para os próprios clientes.”

Na cozinha em que recebe as refeições, no Box da Lene, as cozinheiras trabalham de máscara. Os alimentos ficam embalados em recipientes separados. Antes de serem servidos, são manipulados com todo cuidado, enquanto Higo higieniza as mesas com álcool gel, que é deixado para uso dos clientes.

As mesas obedecem ao distanciamento. No referido trecho, onde funcionam vários boxes de comida, as pessoas, em sua maioria, estão de máscaras. Poucos se arriscam em não usar. O frenesi típico das tardes paraenses volta a ganhar alegria, embora os sorrisos já não sejam mais tão expostos, dando lugar às estampas das máscaras que adornam mais um pedaço do corpo. Por toda Belém, é muito comum ver locais de vendas de comidas típicas. Desde refeições até lanches e pratos regionais. Todos, de alguma forma, tentam se adaptar à nova realidade.

A vendedora de comidas típicas Adriana Silveira segue a nova realidade. Outro dia, por não respeitar o uso do espaço público, teve várias cadeiras levadas por agentes da Secretaria de Economia. Desde então faz de tudo para não ter problemas. “Se a gente não obedecer, os fiscais vêm e multam, fecham o local. Não dá para não fazer”, alerta.

Para poder retomar o ganha pão, ela precisou fazer uma série de ajustes. “Mudei as embalagens, inclusive para viagem. Troquei os tipos de canudinho, dou álcool em gel para quem chega, higienizamos as cadeiras. Máscara sempre usei por trabalhar com comida, agora só reforço”, enumera.

Todo esse cuidado não é por acaso, uma vez que já são mais de 5.500 óbitos provocados pela doença, em todo Pará, e mais de 140 mil infectados. Por conta disso, atitudes simples são fundamentais na hora de manipular alimentos.

Comer fora de casa exige cuidados redobrados
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