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Incerteza cerca bares e restaurantes do Combu

No final de semana passado, bares e restaurantes localizados na Ilha do Combu, em frente à capital, tiveram o funcionamento restringido a apenas três dos 33 cadastrados nos órgãos governamentais. A medida ocorreu após um acidente, onde 15 pessoas se ferir

Imagem ilustrativa da notícia Incerteza cerca bares e restaurantes do Combu camera A embarcação conduzida por Eliel Nascimento só pode transportar 50% do total da capacidade, para aumentar a proteção à saúde | Fernando Araújo
  • No final de semana passado, bares e restaurantes localizados na Ilha do Combu, em frente à capital, tiveram o funcionamento restringido a apenas três dos 33 cadastrados nos órgãos governamentais. A medida ocorreu após um acidente, onde 15 pessoas se feriram com o desabamento de parte do piso de um deles. Vários órgãos municipais e estaduais passaram a fiscalizar a região. A proibição afetou muitos comerciantes, dificultando assim a retomada econômica proposta como fim do lockdown, no combate ao novo coronavírus.

Os primeiros a sentir a dificuldade foram os barqueiros que fazem a travessia dos passageiros, no terminal localizado na Praça Princesa Isabel, bairro da Condor. Ao todo, 30 embarcações cooperadas fazem o trajeto diário, agora restringido a metade da capacidade, provocando assim algumas medidas para evitar um prejuízo ainda maior. “Nós tivemos de dividir a frota em 15 barcos por dia e aumentamos o valor da passagem de R$ 7 para R$ 10. Antes, sete, oito viagens, até dez. Agora reduziram os passageiros, mas as viagens aumentaram”, explica Gerson Souza, 36,que trabalha no transporte.

REDUÇÃO

A lógica em relação ao aumento se refere à restrição no número de passageiros por embarcação. O barco pilotado por ele, por exemplo, leva 12 passageiros, mas com as medidas de proteção, apenas seis podem embarcar, forçando o barqueiro a fazer mais viagens por dia, para compensar os prejuízos. Segundo outro barqueiro, a esperança é que neste final de semana, caso todos os estabelecimentos funcionem, o movimento esteja melhor. “Semana passada, dos 33 bares, apenas três funcionaram. O nosso trabalho ficou meio complicado, pois a gente ficava com o pessoal que chegava, mas não tinha onde acomodar essas pessoas. Espero que as coisas se ajustem desta vez”, pede Eliel Nascimento, 40.

Covid-19: óbitos reduzem em 30% na média móvel dos últimos 14 dias no Pará

No último dia 15 de julho, uma força-tarefa composta por agentes do Grupamento Fluvial (GFlu), veiculado a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, através da Polícia Administrativa, Companhia Fluvial e Delegacia Fluvial fiscalizou o cumprimento das determinações e estruturas prediais, regularização de alvará de funcionamento, instalações elétricas e outros, nos restaurantes localizados no Rio Guamá, Igarapé Combu, Furo da Paciência e o rio São Benedito, com o objetivo de vistoriar se os estabelecimentos estão cumprindo os protocolos sanitários descritos do Decreto Municipal n. 96.699 de 8 de julho de 2020 e que determina normas para o combate a proliferaçãoda Covid-19 em Belém.

NÚMEROS

4 - É o número de estabelecimentos no Combu autorizados a abrir. A expectativa é que mais bares e restaurantes estejam legalizados até amanhã.

ESTABELECIMENTOS

- Em nota, a Segup informou que os órgãos de segurança do Estado realizam patrulhas fiscalizando, durante a semana, os estabelecimentos comerciais do Combu para que apenas aqueles que estão aptos a receber clientes e seguindo as normas de prevenção contra a Covid-19 funcionem.

- A força-tarefa constituída por órgãos do Estado, do município de Belém e da Marinha intensificará sua ação neste sábado e no domingo, que são dias quando a ilha tradicionalmente costuma receber um número maior de pessoas.

- A Segup informa, ainda, que a Delegacia de Polícia Administrativa e o Corpo de Bombeiros estiveram, ao longo dos últimos dias, recebendo os proprietários dos estabelecimentos que foram intimados para regularizar o local.

- Já a Prefeitura de Belém , por meio do Comitê de Segurança Municipal, informou que as fiscalizações no Combu estão sendo realizadas normalmente em parceria com órgãos fiscalizadores do estado.

Operação Verão 2020 intensifica fiscalizações no último final de semana

No último final de semana do mês de julho, dias 24, 25 e 26, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) permanecerá coordenando as ações de orientação, prevenção e fiscalização nas localidades mais procuradas durante o verão amazônico, conforme o estabelecido por cada prefeitura municipal, sobre as normas de funcionamento de praias, balneários e espaços de lazer. Todas as ações compõem a operação integrada “Verão MaisSeguro: Saúde, Segurança e Responsabilidade”.

Cada gestão municipal tem autonomia para definir horários de abertura e fechamento dos locais, medidas para controlar a entrada de banhistas em praias, igarapés, e todo tipo de balneário, além das já estabelecidas medidas de prevenção à Covid-19, como manter distanciamento social e higienização com álcool 70%. O papel dos órgãos do sistema de segurança pública é prestar apoio ao que for estabelecido, a exemplo da cidade de Salinópolis que determinou a liberação da praia das 7h às 19h, e a Prefeitura de Belém que proibiu, até o segundo final de semana, a abertura das praias de Outeiro e Mosqueiro.

AUTONOMIA

O secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado, destaca que as prefeituras têm autonomia para deliberar o que funciona e não funciona, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal. “Nós estabelecemos a fiscalização muito rígida em 40 municípios do estado do Pará nesse veraneio amazônico. Damos apoio às decisões dos governos municipais, assim como foi em Belém quando não permitiu o uso de praia em Outeiro e Mosqueiro, quando nós ajudamos a cumprir, assim como se permitiu em Salinópolis, porém a gente sempre preza pelo bom senso, pelo diálogo com as prefeituras para que elas adéquem as flexibilizações de acordo com as realidades locais naquele momento. O Supremo definiu que as prefeituras têm autonomia para isso, porém a gente pede que eles observem todo o estudo que é feito pelos órgãos do Estado em relação ao bandeiramento para que não haja uma flexibilização além do que é recomendado”, afirmou.

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