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ECONOMIA

Pará tem 63% dos domicílios com auxílio para completar renda

Dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 63% dos domicílios paraenses receberam, em junho, algum auxílio emergencial relacionado à pandemia do novo coronavírus para complementar a renda familiar. As rendas e

Imagem ilustrativa da notícia Pará tem 63% dos domicílios com auxílio para completar renda camera Pandemia manteve 53% dos trabalhadores na informalidade no Estado, segundo o IBGE | Mauro Ângelo

Dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 63% dos domicílios paraenses receberam, em junho, algum auxílio emergencial relacionado à pandemia do novo coronavírus para complementar a renda familiar. As rendas emergenciais têm por objetivo fornecer proteção social no período de enfrentamento da crise causada na economia e na vida do brasileiro, e atingiu em cheio a população das regiões Norte e Nordeste, e em especial nos estados do Pará, além do Amapá e Maranhão, onde a proporção de beneficiados foi superior a 65%. Já em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a cobertura do programa não alcançou 30% dos domicílios.

Nas regiões Norte e Nordeste, os domicílios beneficiados com algum auxílio emergencial ultrapassam 45%. No caso do Pará, há nos números revelados em junho uma diferença reveladora: nos dados de maio, eram 58% os domicílios que dependiam de algum auxílio emergencial para complementar a renda da família. O aumento para 63% em junho mostra que mais 5% das famílias no Estado precisaram recorrer a algum tipo de ajuda.

Em todo o Brasil, 43% dos domicílios brasileiros receberam algum tipo de ajuda relacionada à pandemia. Em maio, o percentual foi de 38,7%. O índice de junho corresponde a 29,4 milhões de domicílios —eram 26,3 milhões em maio— e leva em conta programas como auxílio emergencial e o benefício emergencial pago a quem teve o salário reduzido.

Ainda segundo o levantamento, o valor médio do benefício foi de R$ 881 por domicílio, sendo que as regiões Norte (60%) e Nordeste (58,9%) tiveram o maior percentual de abrangência. A pesquisa mostra que, em junho, o auxílio emergencial teve impacto maior sobre a primeira faixa de renda, em domicílios com renda domiciliar per capita de até R$ 50,34. Para esse contingente, a renda domiciliar per capita média passou de R$ 7,15 para R$ 271,92, uma diferença de 3.705%.

Na segunda faixa de renda, o de pessoas que residiam nas casas onde pelo menos uma pessoa recebeu o auxílio, o impacto na faixa foi de 150%, a renda média passou de R$ 150,88 para R$ 377,22. O recebimento de algum tipo de auxílio emergencial por famílias paraenses foi percebido principalmente por pessoas com menor grau de instrução. Maior parte (643 mil) dos que receberam tem o nível de instrução até o fundamental completo. Com o médio completo foram 499 mil recebedores e com o superior completo 79 mil.

TRABALHO

O IBGE também analisou os indicadores de trabalho, ou seja, quantos paraenses estavam afastados do trabalho em junho. A pesquisa revelou que 23% daqueles considerados “ocupados”, ou seja, que ainda mantém seus empregos, estavam afastados do trabalho, enquanto 76,2% continuavam em atividade. Deste total, 4% (ou 95 mil) realizavam o trabalho de forma remota, o que foi a menor taxa de trabalho remoto registrada no Brasil.

O número de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho diminuiu significativamente no Pará quando comparados dados de maio com junho. Em maio, o número que marcava aproximadamente 1 milhão de pessoas afastadas, caiu para 700 mil em junho. A maioria (591 mil) disse estar afastada devido ao distanciamento social; em maio era de 852 mil o número de pessoas afastadas pelo distanciamento. Neste último mês, entre as afastadas, 47% continuaram recebendo remuneração e 53% deixaram de receber.

Entre os paraenses que não foram afastados dos seus trabalhos, a maioria trabalhou menos horas do que habitualmente trabalharia. Enquanto 3% declararam, no mês de junho, ter trabalhado mais horas do que normalmente, outras 25% declararam ter trabalhado menos.

Durante os meses de realização da pesquisa, o número de ocupados no Estado se manteve estável: 2,9 milhões e 3 milhões, respectivamente nos meses de maio e junho. O número de pessoas desocupadas também não apresentou variação significativa: em maio chegava a 362 mil e em junho atingiu 385 mil. Os dados também apontaram que entre as 1,3 milhão de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar, 911 mil não procuraram por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade.

Já em relação ao rendimento das pessoas, durante os dois meses monitorados pela pesquisa em média 38% dos entrevistados teve redução na remuneração. Em maio mais de 1 milhão (1 milhão 122 mil) declarou ter recebido valor inferior ao que era recebido antes da pandemia, um mês depois o resultado se manteve constante (1 milhão 130 mil). A taxa de informalidade no Pará continua alta durante a pandemia, atingindo 53% em junho. Estima-se que 1,6 milhão de pessoas estão trabalhando informalmente, no mês de maio o número era de 1,5 milhão. No Brasil, a região Norte é a que possui a maior taxa de informalidade (49%).

O levantamento

As informações divulgadas ontem (23), pelo IBGE fazem parte da divulgação da Pnad Covid-19. O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), realizado pelo Instituto e reúne as iniciativas realizadas e as ações em desenvolvimento em relação aos estudos e pesquisas para apoiar os esforços no combate à Covid-19 diante do novo cenário vivido pelo País.

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