A Prefeitura Municipal de Maracanã liberou o acesso à Ilha de Algodoal para o mês de veraneio. O decreto foi publicado na última terça-feira (14) e dispõe algumas medidas preventivas por causa da pandemia de Covid-19, para a reabertura segura da Vila de Algodoal, Fortalezinha, 40 do Mocooca, Mocooca, Penha, Derrubado e todas as comunidades ribeirinhas.
O decreto permite a entrada de turistas às ilhas, após "serem submetidos às providências dos fiscais sanitários, a fim de realizar identificação, medição de temperatura e orientações acerca de procedimentos e condutas a serem tomadas durante a estadia nas ilhas".
Os donos de estabelecimentos de hospedagem na região, também "estão obrigados a encaminhar levantamento para fins de controle, das reservas feitas pelos turistas, bem como as agências de turismo deverão encaminhar relatório de embarque e desembarque de passageiros, para a Agência Distrital, cujo o nome e número de pessoas devam constar nas reservas dos referidos estabelecimentos, com antecedência de 24 horas. E, somente terão seu acesso liberado às ilhas, com a inclusão do nome da reserva de hospedagem. De modo que, a ausência do registro em qualquer reserva, gera impedimento de permanência no local".
Já os que possuem residências nas localidades, "poderão entrar, ao menos que apresente comprovante de residência, ou documento da propriedade, ou documentação similar que comprove residência na ilha/comunidade".
Também "fica obrigatório para todos os residentes e não residentes, o uso de máscaras para qualquer atividade que requeira locomoção externa nas vias públicas", assim como "fica determinado que as embarcações devem cumprir com os procedimentos de desinfecção interna, ajudando o fiscal sanitário municipal na realização da limpeza externa da embarcação, utilizando a máquina de pulverização, antes de cada embarcação dos passageiros, ida e volta".
Veja o decreto na íntegra:
PROTESTO DE MORADORES
Vale lembrar que a reabertura será feita após apelo dos moradores da Ilha de Algodoal, que chegaram a fechar o acesso ao ponto turístico, em protesto.
Segundo a comunidade, os moradores estão desamparados pela prefeitura de Maracanã, especialmente desde que foram adotadas as medidas de combate à Covid-19.
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