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FISCALIZAÇÃO

Perícia aponta causas de desabamento em restaurante no Combu

Problemas estruturais, sobrecarga e a falta de manutenção foram as causas do desabamento de parte do assoalho de um restaurante, na ilha do Combu, em Belém, na manhã do último domingo (12). A análise foi feita por peritos criminais do Núcleo de Engenharia

Imagem ilustrativa da notícia Perícia aponta causas de desabamento em restaurante no Combu camera Serviço foi feito na manhã desta quarta-feira. Laudo final deve sair em 10 dias | Reprodução

Problemas estruturais, sobrecarga e a falta de manutenção foram as causas do desabamento de parte do assoalho de um restaurante, na ilha do Combu, em Belém, na manhã do último domingo (12). A análise foi feita por peritos criminais do Núcleo de Engenharia Aplicada (NEA), do Instituto de Criminalística (IC) e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), que estiveram no estabelecimento, na manhã desta terça-feira (14), por solicitação da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFLU), da Polícia Civil (PC).

Segundo os peritos, a estrutura do piso do restaurante, que é disposta em pernas-mancas, apresentava desgastes em função da ação do tempo, que ocasionaram o desabamento do assoalho do estabelecimento. “Algumas dessas peças, que recebiam o assoalho estavam apodrecidas, assim como parte de suas tábuas”, disse o Edilson Teixeira, perito criminal.

Ainda de acordo com a perícia criminal, por conta disso, a sobrecarga ocasionada pela quantidade de pessoas que estavam sobre a parte do assoalho foi determinante para o desabamento. “As informações que temos é que seriam 17 pessoas que estavam em cima dessa parte do assoalho. Estimamos que seria quase 1 tonelada, se o peso médio de cada pessoa fosse 70 kg, numa estrutura que já estava comprometida”, completou Stélio dos Santos, perito criminal.

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A perícia criminal também notificou que outras partes da estrutura do local apresentavam os mesmos problemas, o que indica a falta de manutenção do estabelecimento por parte dos proprietários. “Fizemos essas notificações que também serão inseridas no laudo técnico”, declarou o perito criminal Edilson Teixeira.

Laudo

O laudo técnico definitivo dos peritos do NEA e do CPCRC, deve sair no prazo legal de 10 dias, que será repassado à DPFLU e vai ajudar na conclusão do inquérito policial que foi aberto sobre o caso. “Esse laudo vai materializar o fato e, a partir dele, definir o grau de culpabilidade dos proprietários e assim ajudar se eles serão indiciados ou não”, concluiu o delegado Luís Carlos Barros, que dirige o inquérito.

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