A reabertura do comércio a partir do dia 1 de junho tem causado grande expectativa de venda para comerciantes e lojistas, que esperam reaver os prejuízos causados durante o fechamento total das lojas desde o dia 27 de abril. O retorno nas atividades justamente às vésperas do verão é a chance esperada por todo setor e uma oportunidade e tanto para consumidores que planejam uma retomada gradual na rotina, mesmo com as medidas de isolamento social ainda em vigor.
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Embora a reabertura tenha sido autorizada através de decreto municipal, com horário estipulado entre 9h e 17h, muitas lojas ainda estão de portas fechadas. Outras já aproveitam o momento para seduzir os clientes através das vitrines abarrotadas de roupas, biquínis, shorts, saídas e moda praia.
“Está sendo [positivo]. Parece que as pessoas voltaram a comprar mais do que o normal. O movimento está voltando de uma forma muito boa. As vendas aumentaram. Em relação ao ano passado o movimento está até melhor, embora o horário tenha diminuído”, conta Paulo Oliveira, gerente de uma loja. Ele diz que o local em que trabalha ainda não conseguiu normalizar a reposição, mas espera que o estoque atual dê conta da demanda.
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“Devido muitas fábricas estarem retornando agora a fabricação de peças, não deu tempo de comprar material novo. Conseguimos comprar mínimas coisas, então basicamente é o material do ano passado”. Em relação a 2019, o gerente acredita que o aumento neste primeiro mês de reabertura deve chegar a 30%.
AMBULANTES
A animação parece atingir não só os lojistas, como também os ambulantes, que dependem diretamente da produção para o sustento. Na rua João Alfredo, por exemplo, muitas barracas já ostentam uma variedade de roupas leves, justamente as mais usadas nas praias e balneários.
“As pessoas já estão saindo para comprar. Não melhorou 100%, mas 90% sim. Aqui a gente vende muito body, camiseta, esses produtos de vestuário e praia. Nesse mês o que as pessoas procuram muito aqui comigo são essas peças e graças a Deus a procura tem sido grande”, comemora Milson Freire, que há oito anos vende confecções na região central.
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Mas e os clientes? Bem, muitos estão aproveitando o momento para pesquisar. “Acho que é um bom momento para se fazer compras, mas acredito que isso se dê pela diminuição nos preços que temos notado por aqui”, avalia a estudante Samara Braga, 20. Ela e os amigos foram ao Comércio, mas diz que ainda estão receosos quanto a fazer compras e encarar as praias lotadas e ainda não seguras da covid-19.
“Nós aproveitamos para olhar, ver se tem algo bom, de preço baixo, mas ainda estamos basicamente comprando o necessário. Acho que é preciso ter um certo cuidado. Embora algumas praias estejam liberadas, ainda é um pouco cedo para ir nesses lugares onde o risco de contágio é grande”, complementa Matheus Martins, de 24 anos.
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